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Morador de Botucatu (SP) recriou rostos dos músicos para mostrar como poderiam estar hoje; morte da banda em queda de avião completou 26 anos neste 2 de março. Artista de Botucatu (SP) fez homenagem aos integrantes da banda Mamonas Assassinas; músicos morreram em queda de avião, em 2 de março de 1996Hidreley Leli Dião/ Instagram/ReproduçãoO morador de Botucatu (SP) que faz sucesso nas redes sociais ao usar inteligência virtual e softwares de edição de imagens para dar rostos humanos a personagens e animações fez uma uma homenagem ao grupo Mamonas Assassinas utilizando os mesmos recursos. Nesta quarta-feira (2), a morte do músicos em um acidente aéreo completou 26 anos. O artista Hidreley Leli Dião recriou os rostos de Dinho, Julio Rasec, Sergio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto como estariam se estivessem vivos, todos na faixa dos 50 anos (veja as fotos abaixo). As imagens estão em uma postagem que Hidreley fez em seu perfil no Instagram.VEJA TAMBÉM:'Não vou discutir com Deus', diz mãe do Dinho, vocalista dos MamonasRelembre acidentes com aeronaves de pequeno porte envolvendo famososBrasília amarela foi um dos símbolos da banda Mamonas AssassinasFábio Tito/G1/ArquivoNa publicação, o artista escreveu "E se os integrantes da banda Mamonas Assassinas não tivessem nós deixado tão cedo?" e usou as habilidades que o fizeram ganhar destaque internacional para proporcionar aos fãs e saudosistas da banda uma ideia de como os cinco integrantes da banda estariam fisicamente se estivessem vivos.Ao g1, Hidreley disse que era um grande fã do grupo. "Fiz a postagem com muito carinho porque eu era muito fã deles, muito mesmo e fiquei triste com tudo o que aconteceu."Acidente aéreoO avião em que estava a banda Mamonas Assassinas, que foi sucesso na década de 1990, caiu Serra da Cantareira na noite de 2 de março de 1996. O tempo estava fechado na Grande São Paulo naquele sábado.Segundo as autoridades, o jato executivo Learjet sobrevoou as árvores, atravessou a cortina de névoa fria e colidiu na mata. Além dos cinco integrantes da banda, outras quatro pessoas - dois tripulantes, um segurança, um assistente de palco - estavam na aeronave. Os nove ocupantes morreram no local.VÍDEO: veja abaixo reportagem feita em 2021, quando a morte dos Mamonas Assassinas completou 25 anos.Morte dos Mamonas Assassinas completa 25 anosAlecsander Alves (Dinho), de 24 anos, vocalista e líder da banda; Alberto Hinoto (Bento), de 26, guitarrista; Júlio Cesar Barbosa (Júlio Rasec), de 28, tecladista; e os irmãos Samuel e Sérgio Reis de Oliveira (Samuel e Sérgio Reoli), de 22 e 26, respectivamente baixista e baterista, voltavam de um show em Brasília, o último de uma exaustiva turnê pelo país.O avião estava sob o comando do piloto Jorge Martins e do copiloto Alberto Takeda. Os dois funcionários da banda eram o segurança Sérgio Saturnino Porto e o roadie (e primo de Dinho) Isaac Souto.Artista de Botucatu recriou o rosto do vocalista Dinho, que se estivesse vivo teria 51 anos Hidreley Leli Dião/ Instagram/Reprodução Júlio Resec, tecladista da banda, teria 53 anosHidreley Leli Dião/ Instagram/ReproduçãoO baterista do Mamonas Assassinas, Sérgio Reoli, teria 52 anos Hidreley Leli Dião/ Instagram/ReproduçãoSamuel Raoli era o baixista da banda e o mais novo do grupo, se estivesse vivo teria 49 anosHidreley Leli Dião/ Instagram/ReproduçãoGuitarrista do Mamonas, Bento Hionato teria 52 anos Hidreley Leli Dião/ Instagram/ReproduçãoVida aos desenhosO g1 conversou com Hidreley no mês passado sobre seu trabalho. Utilizando softwares e inteligência artificial, o jornalista e empresário "dá vida" a personagens famosos de desenhos animados. Artista de Botucatu viraliza e se torna destaque internacional ao dar vida também a personagens animadosHidreley Leli Dião /Arquivo PessoalO morador de Botucatu também é colaborador de uma revista digital há quase 5 anos. Por isso, a rotina é voltada para descobrir novas narrativas e relatá-las aos leitores.Entre essas histórias, está a de artistas que descobriram na inteligência artificial uma forma de trazer um “novo olhar” para pinturas antigas e estátuas, com traços realistas. Com o trabalho desses criadores, Hidreley diz que desenvolveu sua técnica de criação.“Comecei a estudar a inteligência artificial, fiz pesquisas e tive a ideia de fazer algo diferente: fazer as estátuas e pinturas antigas, mas como se eles vivessem nos dias de hoje, como se você pudesse se encontrar com eles no supermercado. Esse é o meu projeto. Olhar para essas caricaturas e imaginá-las em "carne e osso"”, explica.Hidreley diz que conseguiu absorver e entender o processo de criação em seis meses e revela que usa em seu "esquema próprio" de criação quatro aplicativos, entre eles o Photoshop e aplicativos no celular.Em seis meses, o artista, empresário e jornalista Hidreley Leli Dião, de Botucatu (SP), lembra que conseguiu absorver e entender o processo de criaçãoHidreley Leli Dião/Arquivo Pessoal“Me desafiei a fazer algo que outros artistas estavam fazendo, mas da minha forma. Peguei o jeito de um aplicativo, de outro e deu certo”, relembra.Processo de criação Artista de Botucatu usa inteligência artificial para 'dar vida' a personagensO artista não se contentou com apenas trazer vida a estátuas e direcionou o projeto aos tão famosos personagens da Disney.“Fiz dois personagens, o Moe de "Os Simpsons" e o Aladin, e postei no meu Instagram. Até então, eu tinha 8 mil seguidores, mas o pessoal gostou muito, foi comentando sugestões e eu acolhia e criava o que me pediam. Quando me dei conta, tinha umas 20 novas imagens e novos seguidores. Em duas semanas, muita plataforma grande me procurou para entrevistas e eu estava com mais de 50 mil seguidores”, comemora.Original e inovador, o projeto do artista botucatuense, Hidreley Leli Dião, é referência e destaque internacionalHidreley Leli Dião /Arquivo PessoalO que o artista mais lê nos comentários de postagens são afirmações como “isso é gente de verdade” ou “isso é fotografia”. Mas ele insiste em dizer que as produções são frutos da inteligência artificial, estudo e dedicação.Sobre o processo de criação, Hidreley comenta que tem “olhar artístico” para cada arte que se propõe a transformar. Para começar, ele procura rostos em banco de imagens que tenham traços semelhantes aos personagens que quer recriar.Em seguida, após a escolha da imagem base, o personagem que ganhará vida é sobreposto no Photoshop. A partir disso, o artista monta o rosto real em, no máximo, 50 minutos.“Estica daqui, estica dali, procuro fontes de cabelo, e por aí vai. Muitas vezes achar uma foto no banco de imagens demora muito mais do que o próprio processo digital. Levo em torno de uma hora para encontrar um rosto e uns 50 minutos no máximo para recriar. No total, são umas duas horas para concluir”, finaliza.Como exemplo, Hidreley mostra o processo para criar o rosto real do Bruno, personagem do filme Encanto da Disney e que foi um dos projetos mais pedidos pelos seguidores. O rosto base, do banco de imagens de domínio público iStock, é um homem com tom de pele claro e olhos claros. Para o artista, basta "sentir que irá funcionar" e que o personagem irá se adequar ali como ponto de partida para iniciar a criação. Processo para criar o rosto real do Bruno, personagem do filme Encanto da Disney e que foi um dos projetos mais pedidos pelos seguidoresHidreley Leli Dião /Arquivo PessoalVÍDEOS: Assista às reportagens da TV TEM(Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília.