Vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk disse que Pequim se mostrou a favor do envio de "sacos de dormir", mas contra a remessa de armas para que a Ucrânia se defenda dos ataques da Rússia Vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk fez um texto nesta sexta-feira (18) criticando a China por se mostrar a favor do envio de "alimentos e sacos de dormir", mas contra a remessa de armas para o conflito com a Rússia, que hoje entrou em seu 23º dia."Não precisamos de cobertores e roupas de cama. Precisamos de armas para defender nossa terra", disse. "Como membro do Governo da Ucrânia, eis o que quero dizer aos nossos amigos chineses: isso é absolutamente frívolo e não digno do status de um grande país respeitável."Leia mais:Rússia volta a atacar cidade próxima à fronteira com a Polônia, acusa UcrâniaUcrânia, Rússia e EUA jogam para baixo chance de acordoSegundo ela, o Ministério das Relações Exteriores da China "recentemente se manifestou contra o fornecimento de armas americanas à Ucrânia, supostamente temendo que nos ajudar com armas pudesse levar a novas baixas civis". Ela completou, dizendo que os chineses indicaram que "a Ucrânia precisa de mais comida e sacos de dormir", citando o envio de comida instantânea para bebês e colchas e roupas de cama à prova d'água, entre outros.Ainda criticando a China, que é aliada da Rússia, Vereshchuk sugeriu que o governo chinês consultasse a opinião de seus "160 estudantes, que tiramos do bombardeio russo na semana passada". "E pedimos à China que pare de apoiar aqueles que bombardeiam áreas residenciais de cidades ucranianas."Sem interferir no conflito, a China tem sustentado a posição de respeitar "soberania e integridade territorial de todos".Explosão em um prédio de apartamentos que foi atacado por um tanque do exército russo em Mariupol, na UcrâniaEvgeniy Maloletka/AP
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