As estações do metrô de Belo Horizonte permanecem fechadas no segundo dia de greve dos metroviários. A paralisação da categoria começou às 0h de quinta-feira (25/8) como resposta contra o projeto de privatização do metrô da capital.
Mesmo com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), na tarde de quinta, que determinou que os metroviários mantenham a escala mínima de 60% de funcionamento em todos os horários durante a paralisação da categoria, os portões amanheceram fechados.
Durante audiência de conciliação entre o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o desembargador, César Pereira da Silva Machado Júnior, determinou, também, o funcionamento de 100% do serviço de segurança metroviária em período integral.
A multa diária estipulada em caso de descumprimento da ordem é de R$ 35 mil. A medida começou a valer na tarde de quinta, já que as duas partes foram notificadas oficialmente durante a reunião.
Greve
A paralisação total é realizada desde às 0h dessa quinta-feira. A categoria esperava posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) a favor dos metroviários no julgamento do processo de desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que ocorreu na tarde dessa quarta-feira (24/8).
Como não houve, a greve foi deflagrada como um protesto da categoria contra o projeto de privatização do metrô da capital.
Estado de Minas