Foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão e de prisão em dez cidades do Paraná, sete de São Paulo e uma de Santa Catarina. Três suspeitos foram mortos durante a ação, e outros três seguem foragidos. Sete armas foram apreendidas. Segundo a Polícia, a operação apontou que os criminosos compravam itens de luxo, viagens, bancavam procedimentos estéticos e ostentavam riqueza nas redes sociais, com o dinheiro levantado nos crimes. A operação apontou ainda que os criminosos se organizavam para realizar o chamado “domínio do município”, fechando os acessos das cidades e agindo com violência e armamento pesado nos assaltos. Os investigados ainda possuem passagens por outros crimes como roubo a banco e de cargas, tráfico de armas e drogas, extorsão mediante sequestro.
Eles vão responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.
Ataque em Itajubá
No dia 22 de junho, em Itajubá, no Sul de Minas, os bandidos jogaram gasolina e tentaram incendiar um carro que estava estacionado em frente ao quartel da PM, mas o fogo não se espalhou. No mesmo momento, homens faziam os disparos em todas as direções, cercando o centro da cidade. Conforme a PM, o alvo dos criminosos foi o cofre da agência da Caixa Econômica Federal. Após o ataque, ‘o grupo se dividiu em dois comboios, um deslocando sentido BR-459, sentido Pouso Alegre [e teria entrado para MG-295, para Brazópolis], e outro deslocando sentido São Lourenço, por Maria da Fé. Em seguida, os militares efetuaram cerco nas cidades circunvizinhas a Itajubá, com o objetivo de prender os criminosos.
Ao todo, a ação deixou cinco feridos, sendo quatro policiais e um universitário. A Polícia Civil confirmou que seis carros abandonados pela quadrilha foram posteriormente apreendidos em Estiva, Cachoeira de Minas, Brazópolis e Itajubá. Em um dos veículos apreendidos em Brazópolis a polícia encontrou muito sangue e alguns materiais. Foram apreendidos ainda material explosivo, celulares, carregadores, balanças, explosivos, munições intactas e deflagradas, escudo e diversos miguelitos, que são usados para furar pneus de carro. Iago Almeida / Especial ao EM
Estado de Minas