De acordo com o prefeito Eduardo Paes, este é o primeiro serviço público municipal do tipo no país. Ele destaca que, atualmente, a rede de proteção às mulheres vítimas de violência oferece atendimento psicológico pontual. Agora, o tratamento clínico será continuado.
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Segundo a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade, as mulheres que serão atendidas inicialmente já foram contactadas pelas equipes de acolhimento, que terão seis psicólogas capacitadas para lidar com violência de gênero no Neap, que já começou a funcionar hoje.
Ela informou que já existe um banco de mulheres organizado pelos centros especializados, que tinham falado sobre a necessidade desse tipo de atendimento. Só em desses centros, que fica no centro da cidade, são atendidas de 350 a 400 mulheres por mês, com um “fluxo de demandas contínuas”.
Encaminhamento
Para ser atendida no Neap, a mulher em situação de violência precisa morar na cidade do Rio de Janeiro, integrar a Rede de Enfrentamento à Violência, ter mais de 18 anos, ou 16, se estiver grávida.
A secretária Joyce Trindade destacou que a rede de atendimento às vítimas da violência de gênero passou de quatro para 18 em dois anos de gestão. “A gente discute a violência de gênero, que são todos os tipos de violência, seja doméstica, familiar ou política. A violência psicológica é invisível, muitas mulheres demoram 15, 20 anos para reconhecer e entender que estão naquela situação.”
Joyce informou que ainda neste ano será aberto um Neap em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, e no próximo ano vai funcionar um na zona norte.
Segundo a secretária, depois de atendida no centro especializado, a mulher é encaminhada para o Neap e também para os programas que ajudam na obtenção de autonomia econômica, um passo importante para a vítima sair da dependência financeira e do ciclo de violência.
Agência Brasil