Orçamento havia sido bloqueado há três dias. Recuo aconteceu após intensa repercussão negativa em relação ao corte. Campus Brasília do Instituto Federal de Brasília
IFB/Divulgação
As reitoras da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB) manifestaram-se, nesta quinta-feira (1º), após o Ministério da Educação voltar atrás da decisão de bloquear R$ 366 milhões de universidades e institutos federais.
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O orçamento havia sido bloqueado há três dias. O recuo do governo federal aconteceu após intensa repercussão negativa em relação à decisão.
A reitora do IFB Luciana Massukado, disse ao g1 que o sentimento é de insegurança. "Não há planejamento que dê conta de tanto vai e vem".
"Esse recurso já era nosso. Cada centavo estava planejado para ser utilizado", afirma Luciana.
O montante destinado ao instituto é utilizado para pagamento de assistência estudantil, água, luz, contratos terceirizados e outras contas. Este seria o terceiro corte feito pelo governo de Jair Bolsonaro às instituições federais.
"O corte do meio do ano fez com que tivéssemos que nos replanejar", diz a reitora. O bloqueio em questão retirou R$ 2,9 milhões do IFB.
"O desbloqueio de hoje foi uma questão de justiça para que as instituições possam honrar seus compromissos e continuar oferecendo a educação pública e de qualidade", diz a reitora do IFB.
No instituto, a falta da verba prejudicaria processos como aquisição de bebedouros industriais, necessários por conta da pandemia de Covid-19, a compra de computadores, de móveis, aditivos de obras em andamento e o pagamento de estagiários, por exemplo.
Pelo Twitter, a reitora da Unb, Márcia Abrahão Moura, disse que "a universidade utilizou imediatamente os mais de R$ 2 milhões que nos eram devidos".
Ela completou dizendo que o recurso foi destinado ao auxílio financeiro de estudantes, conta de luz e da empresa de manutenção do prédio da universidade. "Resta ainda o orçamento que foi cortado em junho", finalizou a reitora da UnB.
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