“Olha a capa de chuva, taça e sombrinhas”. É assim que a vendedora ambulante Heloísa Maria, de 59 anos, tenta atrair os possíveis fregueses que passam pela Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite deste sábado (31/12), durante o Réveillon da Liberdade.
A autônoma diz que as vendas estão boas, mas poderiam ser melhores. Ela afirma que a divulgação do evento foi feita muito em cima da hora e, por ser a primeira edição, requeria um melhor planejamento.
“A expectativa é que a praça estivesse cheia. O pessoal está chegando devagar, e a chuva acaba atrapalhando um pouco. Como nunca teve esse evento, é a primeira vez, então acaba sendo surpresa pra muita gente”.
Antes das 22h, Heloísa tinha vendido mais sombrinhas e capas de chuva do que taças de plástico. Com bom humor, ela brinca que a chuva contribuiu para o sucesso do negócio.
Comidas
Para que a festa de ano ficasse mais organizada, os carrinhos de bebidas e comidas ficaram em espaço exclusivo na Avenida Cristóvão Colombo, ao lado do Palácio da Liberdade.
Há 23 anos vendendo lanches em BH, Helen Joyce dos Santos, de 53, explica que a disposição dos carrinhos em uma área exclusiva mostra como o evento foi bem planejado.
Hellen conta que em anos anteriores trabalhou na Lagoa da Pampulha, tradicional ponto de queima de fogos na cidade. Segundo ela, o evento deste sábado está mais organizado.