Segundo o advogado de Izabela Carolina (residente em Santa Luzia), Fabrício Diego Cassanjo Costa, a criança chegou ao Hospital Risoleta Neves, às 5h40 de domingo (8), em estado de coma. Depois foi levada ao João XXIII, onde teve duas paradas cardíacas. "O próprio corpo clínico do hospital chamou a polícia", contou o advogado.
INVESTIGAÇÃO
O advogado Cassanjo Costa explicou que a família de Izabela Carolina quer que "toda a investigação transcorra na maior lisura para se obterem as respostas".O advogado disse que, em maio de 2021, a mãe de Ian, separada de Márcio há mais de um ano, lavrou um boletim de ocorrência após o menino voltar para casa com hematomas e "o ouvido sangrando". O atendimento fora feito na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), no Bairro São Benedito, em Santa Luzia. Em outra ocasião, a madrasta do menino teria feito ameaças a Izabela Carolina.
CONTRADICÕES
Os suspeitos estão presos, pois, em sua decisão, a juíza Juliana Beretta Kirche Ferreira Pinto aponta "profundas contradições" entre os depoimentos dos envolvidos, que alegam queda acidental da criança. "Os depoimentos dos autores são extremamente frágeis, inconsistentes, carecem de credibilidade", avaliou a juíza. A Justiça também considerou que houve crime de maus-tratos.
Estado de Minas