Com a frota reduzida, passageiros que dependem do transporte público em Belo Horizonte enfrentaram lotação nesta segunda-feira (16/1), primeiro dia da
greve dos motoristas de ônibus. Os belo-horizontinos sentiram dificuldades para chegar ao trabalho nesta manhã. Há relatos de espera de mais de uma hora e meia nos pontos e muita insatisfação com coletivos lotados.
O técnico em enfermagem Sérgio Augusto Therozene, de 30 anos, voltava para casa depois de um plantão noturno e deu de cara com a
Estação São Gabriel fechada. “Agora vou ter que andar mais de meia hora a pé”, conta o morador de Venda Nova.
Ele diz que sabia da greve, mas não esperava encontrar a estação fechada. “Foi uma surpresa. Sai do trabalho cansado e agora não tenho opção além de ir a pé para casa”, lamenta.
Atrasada, a vendedora Lorena Marinho, de 24 anos, procurava uma maneira de chegar ao trabalho. “Tenho que estar lá às 9h30 para abrir a loja e, sem ônibus, já estou atrasada. Não sei o que vou fazer. Provavelmente o jeito vai ser pegar um Uber”, relata.
Apenas
30% da frota disponível deveria estar nas ruas nesta segunda-feira. Nesta manhã, a estação São Gabriel e Barreiro amanheceram fechadas, com os ônibus parados na garagem. No Barreiro, apenas as linhas do transporte suplementar estão funcionando, conforme o sindicato dos rodoviários.