Apesar de rejeitar – em um primeiro momento – a ideia de uma aventura em família, o jornalista e pai da jovem Alê Oliveira acabou cedendo. Então, na última quinta-feira (12/1), todos foram ao Estádio Governador Magalhães Pinto para tentar uma diversão familiar diferente. “Eu sou meio reticente em relação às atividades de aventura, mas, como tinha o nome do Mineirão envolvido, tive uma confiança maior”, inicia Alê, destacando que ele queria ir primeiro. “Indo na frente, eu poderia filmar e pegar a descida das minhas filhas, mas ela [Maria Luiza] não deixou. Então, nós começamos a filmar para brincar com ela”, conta o jornalista, acrescentando o que sentiu quando viu a filha despencar do brinquedo: “Foi a pior sensação da minha vida.”
Mineirão encerra atividades de tirolesa
Após a queda da adolescente, a tirolesa foi retirada de circulação, conforme informou a gestão do estádio nas redes sociais nesta terça-feira (17/1). Segundo o Mineirão, “a perícia realizada identificou falha humana na operação”.
Conforme o comunicado, Malu, como é chamada por amigos e familiares, recebeu atendimento médico ainda no local e foi encaminhada para o Hospital João XXIII, onde foram identificadas leves escoriações. Ainda de acordo com a comunicação, a jovem foi liberada no mesmo dia.
Nas redes sociais, pai da jovem disse ainda que refletiu se postaria ou não o vídeo do acidente e justiçou sua atitude ao tornar as imagens públicas. "Essa decisão foi um grito contra a irresponsabilidade, impunidade e a falta de cuidado com a vida do próximo. (...). Fico imaginando todo o tempo o que teria acontecido se ela tivesse caído só um pouco à frente", escreveu Alê em seu perfil oficial no Instagram.