Conforme servidores da Prefeitura de Capitólio, a estrutura de drenagem da lagoa não passa por um processo de limpeza desde 1986, e a responsabilidade da atividade é da Furnas Centrais Elétricas.
Levantamento da Defesa Civil de Minas Gerais aponta que 46 casas ficaram alagadas em Capitólio, deixando 84 moradores desalojados e quatro desabrigados.
O contato frequente com o esgoto misturado à água do rio expôs a população a doenças como hepatite, cólera e leptospirose, bem como provocou mau cheiro e bloqueio de vias da cidade.
Todo o estorvo e risco sanitário foram levados em consideração na aplicação da multa. O valor ainda aumentou em 90% em razão de danos sobre a propriedade alheia.
O
governo do estado solicitou o início imediato da operação de drenagem da água. Além disso, a empresa deve apresentar relatório comprovando o início das atividades em até quinze dias, sob risco de sofrer novas sanções caso não haja o cumprimento.
A reportagem do
Estado de Minas solicitou um posicionamento da Furnas Elétricas S.A. sobre a multa e os trabalhos de drenagem em Capitólio. Até a última atualização da matéria não houve resposta.