Presidida anteriormente pelo prefeito de Itapecerica, Wirley Reis, a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais tinha Angelo Oswaldo como vice-presidente. A nova diretoria traz ainda como vice-presidente o prefeito de Paracatu, Igor Santos, e como primeiro vice-presidente o prefeito da cidade de Caeté, Lucas Coelho.
Membro fundador da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e ex-presidente da entidade, Angelo Oswaldo de Araújo Santos é jornalista, escritor, curador de arte, advogado e gestor público. Está no quarto mandato como prefeito de Ouro Preto (2021-2024), após ter exercido o cargo entre 1993-1996, 2005-2008 e 2009-2012. Foi secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais em duas ocasiões, no governo Itamar Franco (1999-2002) e no governo Fernando Pimentel (2015-2018). Exerceu, interinamente, o cargo de ministro da Cultura do Brasil, e dirigiu o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Leia: Com redução do ICMS, Ouro Preto deixará de arrecadar R$ 21 milhões no ano Angelo Oswaldo afirma ter uma responsabilidade muito grande na preservação de patrimônio. “Então, precisamos liderar ações, unir esforços e buscar parcerias, conquistando apoios em ações dinâmicas que garantam a preservação e manutenção de todo os bens tombados, que pertencem ao povo brasileiro”.
O vice-presidente, Igor Santo, é prefeito de Paracatu em primeiro mandato, eleito aos 23 anos de idade, sendo o mais jovem prefeito nas eleições de 2020. Formado em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisou Inovação Tecnológica no Chile e participou da formação para Prefeitos pelo RenovaBR. Como editor de livro, publicou obras importantes para a literatura mineira.
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Fundada em 2003, a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais reúne 30 municípios. Entre seus municípios estão quatro Patrimônios Culturais da Humanidade reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco). São eles os centros históricos de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e Ouro Preto, na Região Central; o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, na Região Central; e o conjunto moderno da Pampulha, em Belo Horizonte. Há também o único Patrimônio Agrícola do Brasil, o Sistema Agrícola dos Apanhadores de Flores Sempre-Vivas, tradição centenária das comunidades da Serra do Espinhaço, na região de Diamantina, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública pelo estado de Minas Gerais. Entre as muitas ações da Associação estão o permanente trabalho de auxilio e orientação aos municípios nos projetos de preservação, manutenção e de divulgação do acervo cultural, arquitetônico, históricos, paisagístico e natural de Minas Gerais.
Leia: Reflexo de aumento de combustíveis deixa postos vazios em Ouro Preto Fazem parte da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais os municípios: Brumadinho, Baependi, Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Conceição do Mato Dentro, Caeté, Catas Altas, Cataguases, Congonhas, Campanha, Diamantina, Itabira, Itabirito, Itapecerica, Januária, Lagoa Santa, Mariana, Nova Era, Ouro Preto, Ouro Branco, Paracatu, Pitangui, Prados, Santa Bárbara, Serro, São João del-Rei, São Thomé das Letras, Sabará, Santa Luzia eTiradentes.