O homem acusado de matar e esquartejar uma pessoa em situação de rua teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva pela juíza Juliana Beretta Kirche Ferreira Pinto, em audiência realizada nesta quarta-feira (8/2).
A juíza argumentou que, devido à gravidade da situação e às circunstâncias em que o corpo foi encontrado, o homem deve seguir preso. "Demonstrando a intensa periculosidade do agente e o iminente risco à ordem pública caso volte ao convívio social", afirmou a magistrada para embassar a decisão.
Ela determinou, com máxima urgência, que o acusado receba atendimento médico e que sejam adotadas medidas para garantir a segurança física do detido.
Nessa segunda-feira (6/2), o suspeito ligou para sua advogada para informar que havia um corpo no apartamento dele, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, pedindo para ser internado em uma clínica psiquiátrica.
Após atender o pedido do cliente, a advogada foi ao imóvel e acionou a Polícia Militar ao constatar evidências da situação relatada.
Os policiais vistoriaram o local e encontraram partes de corpo dentro de sacos e acionaram a Polícia Civil. O homem foi preso na clínica psiquiátrica.
A vítima foi identificada como Marciel José Santos, de 31 anos, e era natural de Pernambuco.
Morte da mãe
A juíza Juliana Beretta apontou que o jovem, de 23 anos, já havia cometido crime semelhante contra a própria mãe. No crime ocorrido em 2017, no bairro Tirol, na região do Barreiro, a vítima foi encontrada amordaçada e amarrada com um corte no pescoço no quarto do suspeito.Ele se entregou à polícia e confessou o crime. O jovem tem esquizofrenia e já havia sido internado em um centro psiquiátrico.
Estado de Minas