Prevista para ser inaugurada em 2012, a obra foi dividida em duas etapas. A primeira, por meio do convênio 230/2009 com previsão orçamentária de R$ 36 milhões. Todo o valor foi pago pelo governo estadual. A segunda etapa, firmada um ano após a previsão de conclusão (230/2013), previa gastos de R$ 42.917.720,37. Entretanto, o último repasse ocorreu em 2016, ano da paralisação, e não houve a totalização da execução do recurso. O valor já aplicado na obra não foi informado.
De acordo com o Governo de Minas, o hospital contará com investimento de cerca de R$ 40 milhões para ser finalizado, atendendo 54 municípios da região e beneficiando mais de um milhão de pessoas. A edificação tem 16.761,80 metros quadrados de área construída em um terreno de 53.464 metros quadrados, e foi projetada para atender casos de média e alta complexidade, com capacidade de comportar mais de 200 leitos.
Em maio de 2022, uma matéria do Estado de Minas mostrou que, mesmo parada, a obra do hospital regional custou R$ 2,1 milhões aos cofres da Prefeitura de Divinópolis. O valor é referente à vigilância privada. O gasto foi revelado durante as oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os gastos a pedido do líder do Executivo na Casa, o vereador Edson Sousa (CDN).
O município chegou a pagar por mês R$ 42.794,02 pelo serviço. Esse valor foi aplicado no início da contratação. Na época, a empresa assumiu por meio de contrato de emergência com dispensa de licitação. Ela atuou nessa modalidade por seis meses até a realização do processo licitatório. Leia: Se eleito, Lula quer conversar com Zema sobre hospital de Divinópolis
O valor contratual reduziu quatro anos depois, a partir de novembro de 2020, quando houve nova licitação e a empresa Dias e Bertolin Segurança Privada venceu com valor de R$ 36.521,98 mensais, valor 14,65% mais baixo.
Estado de Minas