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Jogadores do Minas ironizam punição a López, do Cruzeiro


Leandro Vissotto e Maique usaram as redes sociais para ironizar a punição a López. Nesta quinta-feira (23/2), o ponteiro cubano do Cruzeiro foi suspenso em três jogos por ter dado um tapa na cara do oposto Paulo, do Minas.   
O oposto e o líbero do MTC criticaram o fato de o ato ter sido considerado uma ação hostil e não uma agressão. Vissotto publicou o vídeo e escreveu: "Atitude hostil ou agressão? O que vocês acham? Foi julgado como atitude hostil", além de um emoji de palhaço.
Maique, por sua vez, acredita que o STJD não tenha sido coerente. Ele também apontou favorecimento ao Cruzeiro e lamentou 'agressões' no esporte. 
"Isso aqui é hostilidade? Muito bom e coerente todo esse julgamento. Se os papéis fossem inversos, até mesmo se fosse o meu clube, a punição seria diferente, e a multa teria que ser paga", iniciou.
"Mas esse é o esporte que queremos. Agressões sendo feitas e outros rindo e comemorando, porque afinal não deu em nada praticamente", complementou.

Punição a López


López deu um tapa em Paulo no dia 4 de fevereiro, na Arena UniBH, em Belo Horizonte, pela Superliga Masculina de Vôlei. Após o Cruzeiro fazer um ponto, o cubano encarou os minas-tenistas na rede, desvencilhou-se de alguns oponentes e deu um tapa forte no rosto do ponteiro adversário. 
Destemperado, López precisou ser contido e foi repreendido pelos minas-tenistas. Na sequência, acabou expulso pelo árbitro. Dentro de quadra, O Minas saiu vitorioso de quadra por 3 sets a 1, parciais de 23/25, 25/20, 25/18 e 25/16.  
López poderia pegar até 12 jogos de suspensão, mas o tapa foi julgado como ato de hostilidade em julgamento realizado pelo STJD. Como o cubano não atuou no no último jogo, será desfalque contra o Brasília e contra o Guarulhos. O Cruzeiro poderia ter que pagar multa de até R$ 10 mil, mas foi absolvido.

Pedido de desculpas


Após o ocorrido, López gravou um vídeo em que pede desculpas a Paulo e outros envolvidos no esporte. Ele lamenta o ato e diz que não há lugar para violência. 
"Oi, pessoal. Estou vindo aqui pedir desculpas, primeiramente ao Paulo, atleta do Minas. Foi um momento de cabeça quente, nunca tinha acontecido comigo, mas não justifica o que fiz", disse.
"Também quero me desculpar com torcedores, companheiros e apaixonados pelo vôlei que presenciaram essa cena triste. Peço desculpa a eles, aos clubes e aos patrocinadores. Não há lugar para violência no esporte. Mais uma vez, abraço!", complementou. 

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