Iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o fechamento da Sapucaí, território de prédios históricos, bares, restaurantes e agito cultural, integra o pacote de intervenções Centro de todo Mundo, que pretende, além de deixar a região mais bonita, arborizada e acessível, melhorar as opções de mobilidade, lazer, cultura, desenvolvimento e segurança." A iniciativa é ótima, principalmente pedalar com a família. Se a rua não estivesse fechada, teria que tirar o carro da garagem", disse o analista de sistemas Rodrigo Tavares, ao lado dos filhos Beatriz, de 13 anos, e Rafael, de 7, moradores da Avenida Francisco Sales.
No primeiro domingo do fechamento da Sapucaí, o motorista de aplicativo Ronaldo Adriano dos Santos foi passear com a mulher Ana Paula Coelho, promotora de vendas, e o filho Arthur, de 3. "Moramos no Bairro São Cristóvão e viemos conhecer a novidade. Está bom, ainda mais para crianças. Tendo mais divulgação, outras pessoas virão", disse Ronaldo.
As amigas Vanessa Pieroni, instrumentadora cirúrgica, moradora do Bairro Santa Efigênia, e Letícia Abreu, do São Geraldo, curtiram a novidade. "Saímos da feira na Afonso Pena e viemos direto. É um programaço para domingo", disse Vanessa.
Um comerciante pede à Prefeitura de BH para estender o horário. "Até 15h é muito pouco tempo, deveria ser até mais tarde, para o pessoal ver o pôr do Sol", afirmou. O movimento ainda é abaixo do esperado no início da tarde, e há, no local, equipe da BHTrans e Guarda Municipal.
Vale destacar que o itinerário e pontos de ônibus das linhas SC01A, SC03A, 8203, 8205, 8405, 9103, 9104 e 9210 terão o embarque e o desembarque desativados na via pública em frente aos números 383 e 153, sendo transferidos para a avenida Assis Chateaubriand, 499, e avenida Francisco Sales, 199.
MUDANÇAS
De acordo com o prefeito Fuad Noman (PSD), “Centro de todo Mundo” prevê aumento das oportunidades de moradia, trabalho e lazer na Região Central. As novidades incluem o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, que já está abrindo até 21h, de terça-feira a sábado, demolição de um anexo comercial no Edifício Sulacap, que deformou a arquitetura do prédio da década de 1940, videomonitoramento na Região Central, construção de um memorial às vítimas da Covid-19 e profissionais de saúde e outros.
Já foi autorizada a publicação de edital de concurso público para criação e instalação de monumento artístico para homenagear as vítimas da Covid-19 em BH e os profissionais de saúde, a ser instalado na Praça João Pessoa, integrante do Conjunto Histórico e Paisagístico da Avenida Bernardo Monteiro. Está prevista a verba de R$ 450 mil do Fundo de Proteção do Patrimônio de Belo Horizonte.
Estado de Minas