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Secretário de Saúde afirma que Minas Gerais sofre com epidemia de dengue



De acordo com o governador, o Governo Federal atrasou a compra de um inseticida usado no combate ao mosquito que propaga a dengue, a chikungunya e a zika, que não chegou até hoje. "O período chuvoso passou e os mosquitos estão soltos", afirmou Zema.
Porém, de acordo com o secretário, a maior parte da responsabilidade é da população, já que "mais de 80% dos focos de mosquitos estão dentro de casa". O inseticida combate apenas o mosquito transmissor, mas não combate as larvas, que são cultivadas em águas paradas. Para ele, a solução principal é "explicar e treinar a população e os profissionais de saúde".

A SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA


Um passo importante para amenizar os efeitos da doença é a testagem dos pacientes com os sintomas da doença e o tratamento médico, para evitar a morte dos infectados. Diante da epidemia, Fábio Baccheretti afirmou que o valor do repasse de custos direcionados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) quadruplicou. As unidades de saúde passaram a receber R$ 250 milhões por ano. 

O governo de Minas aposta ainda na biofábrica wolbachia para controlar a propagação de arboviroses, como a zika, a chikungunya e a dengue."Com a biofábrica, poderemos ter uma redução expressiva no número de casos. Provavelmente, este será o último ano aqui em Minas sem que tenhamos essa arma potente pronta para utilizar", disse o governador.

Estado de Minas

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