Dados do ministério mostram que, nos últimos anos, para todas as vacinas do calendário, o índice de proteção entre a população indígena chegou a números classificados como preocupantes: 66% em 2019; 68% em 2020; 73% em 2021 e 53% em 2022. “A prioridade do Ministério da Saúde é recuperar os índices de vacinação e a proteção dos povos originários contra as principais doenças que podem ser prevenidas por vacinação”, informou o governo.
A previsão é que sejam aplicadas mais de 210 mil doses em todos os territórios indígenas. Após o término do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas, em 14 de maio, a orientação da pasta é que os distritos sigam com as imunizações ao longo de todo o ano. Participam da ação, que integra a Semana Mundial de Vacinação, 2,6 mil profissionais da equipe multidisciplinar de saúde indígena e mais de 1,1 mil agentes indígenas de saúde e de saneamento.
Os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação que serão aplicados para atualização da situação vacinal dos povos indígenas são:
- hepatite A e B;
- penta (DTP/Hib/Hep B);
- pneumocócica 10 valente;
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite);
- VOP (Vacina Oral Poliomielite);
- VRH (Vacina Rotavírus Humano);
- meningocócica C (conjugada);
- febre amarela;
- tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba);
- tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela);
- DTP (tríplice bacteriana);
- BCG;
- HPV quadrivalente (papilomavírus humano);
- influenza;
- COVID-19.
O povo Maxakali, de acordo com o ministério, foi escolhido como anfitrião da cerimônia em razão da falta de condições para realização de práticas de saúde tradicionais em seus territórios nos últimos anos, bem como a vulnerabilidade da etnia diante das doenças imunopreveníveis.
Estado de Minas