O corpo de Vinícius foi encontrado dentro do próprio apartamento. Assim que a Polícia Militar chegou ao local, encontrou uma poça de sangue na porta do imóvel. A perícia da Polícia Civil foi acionada e constatou o óbito.
Exames preliminares constataram que o médico foi esfaqueado. Ele apresentava dez perfurações no peito, uma no rosto, três na mão esquerda, uma na mão direita, seis na cabeça e no pescoço e oito nas costas. O corpo foi levado para o Insituto Médico Legal e liberado pouco tempo depois.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o suspeito de matar Vinícius contou que o conheceu há cerca de 15 dias e que passou a noite de quinta (20/4) e a sexta-feira (21/4) na companhia do médico e de mais duas pessoas. Ele não soube identificá-las.
O homem ainda afirmou que foi drogado e abusado sexualmente, mas não soube dizer quando e quem seria o responsável. Quando se deu conta do abuso, ele tentou sair do apartamento, mas teria sido impedido pelo médico, que o ameaçou com uma faca. Conforme relato do suspeito, ele e a vítima entraram em luta corporal. Ele então teria conseguido tomar a faca e desferiu golpes contra Vinícius. Ao perceber que a vítima estava morta, tentou se matar. A reportagem do Estado de Minas procurou a Polícia Civil para saber sobre o andamento da investigação que apura as ciscunstâncias da morte de Vincídio, mas até a publicação da matéria não obteve resposta.
Versão contestada
Uma fisioterapeuta intensivista, amiga do médico morto a facadas, contestou a versão dada pelo suspeito. Ela usou as redes sociais para pedir que as pessoas "não acreditem em tudo" que leem.Ela afirmou que vítima e suspeito estavam se relacionando "há quase 2 meses". A fisioterapeuta disse também que o homem não conhecia o amigo como ela, que garante que ele "seria incapaz de fazer ameaças ou cárcere de alguém, além de não ter porte físico para executar isso".
A fisioterapeuta ressaltou que a única versão é a do "autor de um crime bárbaro em que o outro lado nunca será ouvido". Ela ainda questionou o fato de a briga não ter tido barulhos e que "absolutamente nada [foi] ouvido pelos vizinhos no silêncio de uma madrugada".
Estado de Minas