O caso chegou ao conhecimento das autoridades na quarta-feira passada (3/5), quando a irmã da vítima procurou a delegacia. Segundo ela, a mãe não pôde comparecer à unidade por estar muito abalada com a situação. O parto malsucedido foi feito, de acordo com a denúncia, na segunda-feira (1º/5).
Segundo consta no registro da ocorrência, a mãe, de 34 anos, levava uma gestação de 28 semanas e apresentou quadro de pressão alta, optando por ir até a unidade hospitalar. Chegando lá, segundo conta a irmã à polícia, a mulher acabou internada para realizar um parto induzido. Ela relata ainda que o pai da criança e a mãe da vítima acompanharam o procedimento. O homem, conforme a irmã, teria visto a cabeça da filha para o lado de fora e percebeu a criança mexendo a boca e os olhos. No entanto, ao observar mais de perto, percebeu que a médica tinha “arrancado a cabeça da criança”.
LEIA: Suspeito de atropelar ciclista na BR-356, em BH, e fugir é preso Além disso, em dado momento, a médica teria subido em cima da barriga da vítima. A profissional, conforme consta no boletim de ocorrência, pediu desculpas. Nesse sentido, a assistente social do hospital disse que a unidade “arcaria com todos os custos e procedimentos necessários ao sepultamento”. Por fim, o procedimento de necropsia teria sido feito no local e por isso o corpo não seria encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), já que havia sido examinado. O
Estado de Minas entrou em contato com a Polícia Civil para um posicionamento em relação ao andamento das investigações, bem como a assessoria da UFMG. Caso ocorra retorno, a reportagem será atualizada.