As próprias mães dos adolescentes, de 16 e 13 anos, denunciaram o caso à Polícia na última segunda-feira (8/5).
Segundo uma das mães, ela se deparou com o filho se debatendo no chão em cima de uma poça d’água no pátio da Apae. Conforme a mãe, havia cerca 20 pessoas em torno dele.
Em uma das salas da unidade, três homens seguravam outro aluno. As mães afirmam que desde o dia do ocorrido, os filhos nunca mais voltaram à Apae.
Um dos estudantes contou que havia sido segurado pelo pescoço. Ele teria pedido ajuda ao colega, que segurou o pescoço do segurança. O segurança, por sua vez, teria dado uma rasteira no aluno e jogado um balde d'água nele, quase afogando o adolescente. O caso foi encaminhado à Promotoria de Justiça. O promotor ouviu as mães e oficiou o delegado de polícia para abrir um inquérito policial de apuração.
Por meio de nota oficial, a diretora da Apae, Cleide dos Santos Ribeiro, disse que os fatos serão, em tempo oportuno, devidamente elucidados às autoridades competentes.
Disse ainda que a Apae de Muzambinho "é uma instituição pautada em atividades corretas e legais, com respaldo técnico e científico, delineada por uma atuação responsável e séria há 36 anos, nunca havendo um só episódio que tenha cido apontado como comprometedor à moral do educandário".
Cleide alerta que qualquer conclusão nesse momento será meramente especulativa e temerária. “A instituição não se furtará em prestar esclarecimentos necessários sobre os fatos, mas se resguardará no direito de falar no momento adequado”, diz a diretora em outro trecho da nota.
Estado de Minas