Minas Gerais Gerais

Mãe denuncia que filho recebeu remédio errado na Policlínica de Ouro Preto

Uma mulher procurou a delegacia de Polícia Civil de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, nessa segunda-feira (22/5), alegando que seu filho foi vítima de um erro na Policlínica da cidade.

Por Redação

23/05/2023 às 16:17:32 - Atualizado há
 A mãe relata em um vídeo gravado na porta da Delegacia da Polícia Civil que registrou um Boletim de Ocorrência e afirma que quase perdeu o filho. Ela completa dizendo que é a “segunda vez que dão o remédio errado”. A Secretaria Municipal de Saúde, em resposta, relata que recebeu o contato por parte da mãe e confirma que houve o erro de dispensação de medicamentos para tratamento de convulsão, que no lugar da medicação prescrita na receita foi ofertado um medicamento de sedativo. O secretário de Saúde de Ouro Preto, Leandro Moreira, destaca que a falha no processo dentro da unidade de saúde não foi de prescrição ou de administração do medicamento. Leia: Remédio feito com bactérias de fezes humanas pode tratar infecção  “Destaco isso porque se fosse de prescrição e administração seria feito por um dos nossos profissionais dentro das unidades de saúde. O fato ocorrido é que a receita de um medicamento contínuo foi apresentada em nossa farmácia e foi dispensado o medicamento sedativo no lugar do medicamento para o tratamento de convulsão na criança”. O secretário afirma que assim que o órgão público recebeu a notificação por parte da mãe, foi acionada a Comissão de Fiscalização do Conselho Municipal de Saúde, responsável por apurar todas as demandas que os usuários passam em relação à assistência de saúde. Leia: Remédios naturais para dormir são realmente eficazes?  “Essa comissão vai ouvir a mãe e os profissionais envolvidos para apurar onde foi o processo de falha, para que, assim, a Secretaria de Saúde possa tomar medidas necessárias, como capacitação novamente da equipe e orientações devidas”. Moreira também destaca a importância da dupla conferência dos medicamentos de uso contínuo entregues à população nas unidades de saúde por serem administrados em casa pelos responsáveis, e dessa forma evitar futuras complicações. “Não chegou até nós da Secretaria se a medicação foi realmente administrada na criança pela mãe, também não sabemos informar se houve algum encaminhamento da criança para o serviço de urgência. A orientação que fizemos é que se caso foi administrado o medicamento é importante que a mãe procure o serviço de saúde do município para uma avaliação médica”.
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