“Corremos o risco de perder o terreno Maria Joana, mas quando tomamos conhecimento da realização do leilão, pedimos socorro à prefeitura de Tiradentes. Tivemos várias reuniões com o prefeito Nilzio Barbosa, o secretário de Governo, Rogério de Almeida, e a assessoria jurídica. Em curtíssimo tempo, tentamos diversas medidas possíveis para que o mangue fosse preservado, pois apareceram várias propostas inadequadas para o terreno, que é de uso tradicional do lazer e entretenimento da população e do turismo”, disse Cruz. Nas redes sociais da prefeitura de Tiradentes, Rogerio Almeida relata que, assim que ficaram sabendo do leilão, entraram em contato com o IEF e a Procuradoria-Geral de Justiça para cancelar e impedir sua realização. “Conseguimos a suspensão faltando 15 minutos para o encerramento do pregão. Além da cidade perder uma boa parte da Serra São José para a iniciativa privada, vai impactar no turismo, impactar nos passeios ecológicos, o mangue será fechado e para as pessoas poderem desfrutar do patrimônio ambiental terão que pagar”, destacou Almeida. O secretário de Governo afirma que, juntamente com o departamento jurídico da prefeitura, vai estudar a possiblidade de desapropriar a área para a implantação do Parque Arqueológico da Serra de São José.
Estado de Minas