Nessa quinta (25/5), a juíza Karen Castro Montes determinou que Loffi fosse solto, indo contra pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de mudança da prisão de flagrante para preventiva. Conforme nota enviada à imprensa, assim que soube da decisão o MPMG, “imediatamente reiterou o pedido de prisão”.
Em seguida, o TJMG acatou o pedido e informou que a magistrada em plantão, juíza Karen Castro dos Montes, que determinou a soltura, esclareceu que "tomou a decisão com base nas informações disponíveis nos autos naquele momento". Segundo o documento de prisão em flagrante, "nesta fase, não se exige prova plena, bastam meros indícios que demonstrem a probabilidade do acusado ter sido o autor do fato delituoso, o que restou pronta e satisfatoriamente atendido. (...) Na hipótese, consta nos autos que o autuado teria, em tese, praticado crime doloso, com emprego de extrema e desmedida violência à pessoa, inclusive com resultado morte".
Na manhã desta sexta, antes do segundo pedido de prisão ser expedido, motoristas de aplicativos protestaram contra a soltura do suspeito e pediram mais segurança.
Relembre o caso
Na última terça-feira, Arthur Leonardo estava em um carro de aplicativo dirigido por Ronieli dos Santos Rodrigues, de 35 anos, e atingiu o motorista com duas facadas na região pescoço, além de uma no peito. O homem morreu na hora.
Segundo o boletim de ocorrência, inicialmente, a Polícia Militar (PMMG) foi acionada para ocorrência de capotamento. Testemunhas informaram que o carro desceu a rua desgovernado e capotou em um lote. O motorista estava preso ao cinto de segurança, já sem vida. Moradores da região conseguiram deter o suspeito do crime e acionaram a polícia. O homem, de 24 anos, estava com roupas sujas de sangue e o aparelho celular da vítima, usado para atender viagens. À polícia, o suspeito disse que esfaqueou o motorista depois de ser assediado por ele. Eles teriam entrado em luta corporal, ainda dentro do carro. No entanto, conforme a PMMG, a versão não condiz com a cena do crime.
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata
Estado de Minas