De acordo com o órgão, o galpão está isolado e o responsável foi notificado e orientado a adotar medidas de recuperação da área. Apesar disso, os danos não causaram intervenções estruturais.
As chamas começaram por volta das 9h e só foram extintas seis horas depois. Uma testemunha, em entrevista à TV Alterosa, relatou que o incêndio que atingiu a nova unidade do supermercado da rede Assaí, teria começado após uma fagulha de um maçarico “escapar” e atingir um material inflamável.
"Eu estava na área externa porque fui pegar um equipamento, mas tinha um pessoal trabalhando na parte de cima, no telhado, mexendo com maçarico. Um rapaz que estava fazendo o serviço deixou uma fagulha cair e aí começou a pegar fogo”, explicou.
A testemunha também disse que uma pessoa tentou apagar o fogo, mas o extintor não funcionou. “Ele correu para pegar o extintor, mas o pessoal passou um extintor usado. Na hora que ele tentou apagar, não conseguiu. Quando ele voltou com um novo, o fogo começou”, disse.
Conforme o Corpo de Bombeiros, Auto de Vistoria (AVCB), documento que permite a funcionalidade de estabelecimentos de acordo com as regras de combate a incêndio dos bombeiros, estava vencido e em processo de análise. No entanto, o fato não impedia o funcionamento do local.
Apesar disso, as causas do acidente ainda são incertas.
Susto e muita fumaça
A fumaça saindo do prédio às margens da Avenida Cristiano Machado, foi vista de longe. Maria Emília, de 62 anos, mora na Rua Arthur de Sá, quarteirão atrás do estabelecimento. Em entrevista ao Estado de Minas, ela contou que se assustou ao ver o incêndio. “Estava tranquila em casa quando vi a fumaça. Corri na rua para ver o que estava acontecendo”, contou a dona de casa.Pessoas que estavam no local afirmaram que o fogo começou “do nada”. Funcionários contratados para trabalhar no supermercado acompanhavam o combate às chamas pela rua vizinha.
“Não sei o que vai ser daqui pra frente. Estava feliz que ia começar a trabalhar e acontece isso”, lamentou um funcionário que preferiu não se identificar. Ele disse que, por sorte, não estava dentro do galpão quando o incêndio começou. “Nem vi, só depois começaram a pedir pra gente sair”, conta.
A construtora Unotech (responsável pela obra) e o Assaí (futuro locatário) esclareceram que logo que funcionários constataram o princípio de incêndio, o Corpo de Bombeiros foi acionado e o espaço evacuado.
Estado de Minas