"Quando chegamos disseram para aguardarmos na entrada do pronto-atendimento. O lugar estava superlotado, atendimento lento, falta de informação...", relata Nercione. "Um porteiro viu a gente, o tempo em que estávamos lá, ficou preocupado e nos disse para subirmos à maternidade. Fomos até lá e aí nos falaram que não tinha como nos atender sem ter encerrado o atendimento lá de baixo. Voltamos para baixo. Não tivemos atendimento nem da obstreta nem da ortopedia", completa.
Amanda diz que enfermeiras da maternidade e uma da triagem, além do porteiro, chegaram a dar uma olhada no pé dela e se assustaram com o inchaço. "Mas ninguém conseguia dar informação. Fiquei nesse jogo de empurra-empurra desde as 16h", conta.
A revolta aumentou por volta das 21h30, quando Amanda e a mãe dela foram reclamar pela demora. "Falaram que minha ficha não está aqui", sintetizou.
Ainda de acordo com a gestante, outros pacientes estavam inconformados com o fato de ela ter estado no local "desde cedo" e não ser atendida até as 22h.
Pouco depois, Amanda foi, enfim, atendida. "Não fizeram raio-x nem nada. Apenas me disseram para usar bota (ortopédica), usar gelo e voltar daqui a sete dias."
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A reportagem tentou contato com a assessoria do Risoleta Neves por meio de ligação por telefone, mensagem no WhatsApp e email, mas segue no aguardo por algum retorno. A matéria será atualizada assim que houver um posicionamento do hospital.
Estado de Minas