Apesar da existência de medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha, o denunciado descumpriu a ordem judicial e cometeu o crime. Eles tinham sido casados e tiveram dois filhos. Leia: Feminicídio: jovem é encontrada morta com sinais de enforcamento
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), durante a convivência do casal, o denunciado sempre agredia e ameaçava a vítima, tendo, certa vez, colocado uma faca no pescoço dela. “Após a concessão das medidas protetivas de urgência, ele ameaçou a vítima de morte, dizendo que iria pagar por ter lhe exposto à sociedade". Leia: Feminicídio: MG foi o segundo estado com mais casos registrados em 2022
No dia do crime, inconformado com a separação, o denunciado foi até a residência da vítima e passou a agredi-la. Na sequência, desferiu cinco golpes de punhal, que atingiram o pescoço e tórax de sua ex-companheira. Em seguida, fugiu do local, deixando o punhal para trás”, diz trecho de nota do MPMG.
Segundo informações da Polícia Civil (PCMG), Silvia Helena foi candidata a vereadora na cidade de Fronteiras dos Vales e morreu no dia em que tomaria posse como conselheira tutelar do município. Leia: Feminicídio: mulher é encontrada morta em sítio; namorado é suspeito
Estado de Minas