No entanto, não passava de uma farsa. Depois de receber o dinheiro das vítimas, ela não entregava os serviços contratados. As duas denunciantes de Nova Serrana estimam prejuízo de R$ 13 mil.
Considerando as vítimas de outros estados, o valor pode ser ainda maior. Ela também é investigada pela Polícia Civil do Paraná. Há ocorrências contra ela também no Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Algumas pessoas falam em prejuízo superior a R$ 20 mil. Leia: Homem é preso no Barreiro por cometer estelionato amoroso
“Em casos de crime de estelionato, o qual é de ação penal pública condicionada à representação da vítima, a PCMG orienta que o cidadão lesado procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registrar os fatos e propor a devida representação, como determina a lei”, orienta o delegado Wagner Lino.
O estelionato requer ação penal pública condicionada à representação.
Comunicação falsa de crime
Além da acusação de estelionato, a influenciadora digital também está envolvida em uma ocorrência de comunicação falsa de crime registrada no dia 22 de junho deste ano, em Divinópolis. Ela alegou a policiais militares que a casa dela, no Bairro Catalão, teria sido arrombada e objetos pessoais, furtados.
No entanto, há indícios de que a própria investigada solicitou a retirada de seus pertences da casa.
Investigações
A influenciadora foi levada para o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, na mesma região. O inquérito policial, segundo a Polícia Civil, ainda está em andamento. O celular dela será periciado.
A reportagem tentou contato com a defesa da jovem, porém não foi encontrado o responsável. *Amanda Quintiliano especial para o EM
Estado de Minas