As delegadas da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher ao Idoso e Pessoa com Deficiência, Carolina Bechelany, chefe do departamento, Renata Ribeiro e Danúbia Quadros, fizeram nesta quinta-feira (31/8), último dia do mês, um balanço das operações do Agosto Lilás, que celebra os 17 anos da criação da Lei Maria da Penha, que dá proteção, não só à mulher, como elas ressaltam, mas também à menina e à adolescente.
Dos seis mandados de prisão, dois homens foram presos, segundo a delegada Danúbia. “Estamos no encalço de dois criminosos. Um que há 15 dias tentou matar a namorada, dando-lhe um tiro no rosto, que é um caso emblemático. E o de um pai que descumpriu uma medida protetiva contra a filha, ainda criança”.
As ações, segundo a delegada, duram o ano inteiro, no entanto, agosto é um mês simbólico. “É o mês de aniversário da Lei Maria da Penha e existe, nesse momento, uma campanha nacional, que visa dar proteção à mulher e à menina. É preciso que os agressores se conscientizem que a polícia está no seu encalço. Por exemplo, estamos sempre verificando o cumprimento de medidas protetivas.”
“Esses crimes são cometidos, sempre, por quem está próximo, pai, irmão, namorado, marido. É violência doméstica de gênero. Estamos atentos a isso. Por incrível que pareça, 90% das mulheres vítimas desse tipo de violência, não buscaram ajuda, não denunciaram. É preciso que elas façam as denúncias. É a melhor maneira de se protegerem”, diz a delegada Bechelany.
A delegada Renata Ribeiro ressalta que nos casos de agressão à mulher ou à menina, a prisão em flagrante não cabe fiança. “É importante que todos saibam que existe a presença da polícia e que ela está pronta para atender a todas as denúncias”, lembra a delegada Renata.
Estado de Minas