Falta de planejamento
Os problemas de locomoção dentro de um dos prédios do Hospital Madre Teresa não ficaram apenas na falta de um elevador. Na tarde deste domingo (8/10), um segundo equipamento, da mesma torre, também estragou. O pai de Gustavo era uma das cinco pessoas que ficaram cerca de 1 hora trancadas dentro do equipamento parado entre andares.
Eram 15h30 quando eles foram retirados de dentro do elevador. Ao chegar ao estacionamento da unidade, por volta das 15h40, o pai de Gustavo foi cobrado a mais pelo tempo em que ficou preso dentro do equipamento. O engenheiro explica que, desde que a mãe ficou internada, passou a diária do estacionamento. O prazo venceria às 15h30, mas por estar trancado dentro do elevador do próprio hospital, seu pai não conseguiu sair a tempo. A hora do estacionamento é R$ 18.
“Eu estava no quarto com a minha mãe quando meu pai me ligou e contou que estava na recepção porque ficou preso dentro do elevador. Ele me disse que o tempo do estacionamento havia passado 10 minutos e o recepcionista queria cobrá-lo a mais e que, depois que explicou que havia ficado trancado dentro do equipamento, recebeu de resposta que aquilo seria 'problema dele'”, conta.
Indignado com toda a situação e a falta de preparo da equipe do estacionamento, o engenheiro levou o caso à administração do hospital e ameaçou acionar a polícia. Logo em seguida, o responsável pelo atendimento concedeu uma “cortesia” pelo ocorrido.
“O hospital está com uma falta de consenso, de organização que é horrorosa. Até a logística de atendimento. Ainda mais hospital, prioridade de atendimento, funcionários”, finaliza.
A reportagem do Estado de Minas procurou o Hospital Madre Teresa por meio de sua assessoria de imprensa, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
Estado de Minas