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Fazendeiro suspeito de expulsar família de terreno e demolir suas casas

A Delegacia de Polícia Civil de Curvelo abriu inquérito para investigar a demolição de quatro casas, que estavam num único terreno, no distrito de Angueretá, no distrito de Curvo, em Curvelo, no norte do estado.


A Delegacia de Polícia Civil de Curvelo abriu inquérito para investigar a demolição de quatro casas, que estavam num único terreno, no distrito de Angueretá, no distrito de Curvo, em Curvelo, no norte do estado. A ação teria ocorrido a mando de um empresário e fazendeiro, que seria o proprietário da Altivo Marmoraria. Valdevir Gomes da Silva, de 73 anos, que estava sozinho no local, foi colocado para fora de casa e obrigado a assistir a demolição das casas.


O caso ocorreu na quarta-feira (11/10). Segundo as primeiras informações da Polícia Militar e também da Prefeitura Municipal de Curvelo, o mandante da demolição tentava comprar as terras da família que é dona do terreno, mas, diante da recusa, o fazendeiro teria tomado a decisão de agir por conta própria e se apoderar do terreno.


Segundo o idoso Valdevir Gomes, ele estava em casa quando foi surpreendido pela chegada de quatro homens, que o colocaram para fora da residência, dizendo que tinham ordens para demolir as residências, e assim o fizeram.


Segundo familiares, o mandante do crime se diz proprietário das terras. Karine Silva, filha de Valdevir, está indignada. “É inacreditável, meu pai tem a escritura do terreno, é tudo legalizado. Chegaram lá bandidos e simplesmente falaram para o meu pai que tinham ordem para derrubar tudo. Não deixaram tirar nada de dentro da casa.”


No terreno onde as casas foram demolidas, além de Valdevir, viviam filhas dele, de 50, 54 e 56 anos, além da esposa, de 75. “Eles gritavam dizendo que estavam cumprindo ordem do chefe e que derrubariam as casas, mesmo se o patrão estivesse dentro de uma das casas”, narra o idoso.


A Prefeitura de Curvelo está prestando apoio à família que foi tirada de casa. Uma equipe da Assistência Social foi enviada a Angueretá, e está dando suporte às vítimas.

 

Estado de Minas

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