“Durante o evento, um homem tentou assediar minha amiga abrindo a roupa dela por duas vezes. Na segunda, houve uma discussão, e um segundo homem, completamente desequilibrado entrou e começou a ir pra cima da minha amiga. Eu fui contestá-lo, e ele veio para cima de mim dizendo que ele era 'de matar' que ele matava e que ia matar”, relata Laura.
Durante a discussão, conforme consta no boletim de ocorrência, Laura teria lançado a bebida que estava em seu copo contra o homem. Em resposta, ele quebrou uma garrafa de vidro em sua cabeça. Ela conta que o ferimento foi profundo e não parava de sangrar. Em seguida, ela saiu da casa de shows, e do lado de fora foi ameaçada mais uma vez.
“Lá fora, o mesmo homem ainda estava em um canto e tentou ameaçar jogar outra garrafa mais uma vez na minha cabeça. Todos os seguranças do local estavam próximos e vendo toda a situação, mas não fizeram nada. Só na hora que alguns outros amigos saíram lá de dentro pra ir atrás do homem, ele fugiu”, conta.
Falta de apoio
Além da agressão, Laura afirma que teve que enfrentar a falta de apoio e resposta da boate em que estava. Ela afirma que durante toda a ocorrência nenhum segurança do local ofereceu ajuda.
“O único auxílio que a casa me deu foi de chamar a polícia, que demorou a chegar, e eu não pude esperar pq estava sangrando muito. Perguntei mais uma vez a eles se eles podiam me dar algum auxílio para ir ao hospital e só me responderam ‘não tem carro disponível’”, desabafa.
Em suas redes sociais, a Central Pub afirmou que durante o evento “todas as medidas cabíveis foram tomadas” e que já havia entrado em contato com a vítima para “colaborar com o que for necessário”. No entanto, Laura afirma que um segurança a ligou, disse que algum proprietário entraria em contato, que foi feito durante a noite, mas que até agora não houve nenhum apoio da empresa.
Estado de Minas