Segundo o boletim de ocorrência, uma denúncia anônima afirmou que o homem estava vendendo drogas na comunidade e, ainda, teria matado o padre.
No momento da prisão, ele admitiu que faz abastecimento de drogas no local e recebe R$ 40 por dia a cada mochila que armazena em casa.
Questionado sobre a morte do padre, ele afirmou que fez um programa sexual com a vítima e admitiu estar na hora do crime, porém não a matou. E apontou um irmão como responsável pelo homicídio.
Com o suspeito, foram apreendidos uma mochila, 91 microtubos de cocaína, uma porção de maconha, 54 pedras de crack, R$ 106, um rádio comunicador e dois celulares.
O suspeito tinha um mandado de prisão em aberto pela morte do padre, expedido no município de Itaguara.
Segundo a PM, ele tem boletins de ocorrência registrados por tráfico, ameaça e estupro de vulnerável.
Relembre o crime
O padre José de Souza Carvalho, de 61 anos, ficou desaparecido por cerca de dez dias. Ele morava com o pai em Itaguara, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e teria dito que sairia para dar uma volta de carro, em 4 de agosto, e depois não foi mais visto.
O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, próximo à rodovia MG-431 em Itaúna, na Região Central de Minas Gerais, em 12 de agosto.
A Diocese de Oliveira informou que o padre atuou nas cidades de Itaguara, Santana do Jacaré, Ribeirão Vermelho e outras. Ele estava afastado da função desde dezembro de 2020, para se dedicar aos cuidados do pai de idade avançada.
Estado de Minas