Por meio do uso de resíduos de indústria, com mistura de ferro com couro ou metal com corda, a artesã Simone Oliveira oferece coleções inovadoras e sofisticadas de lustres e acessórios com tendência sustentável e ecológica, defendendo a ideia do transformar sem perder a identidade.
Por meio do uso de resíduos de indústria, com mistura de ferro com couro ou metal com corda, a artesã Simone Oliveira oferece coleções inovadoras e sofisticadas de lustres e acessórios com tendência sustentável e ecológica, defendendo a ideia do transformar sem perder a identidade. Há duas décadas no mercado do artesanato, a empresa está localizada em Carangola, cidade de pouco mais de 30 mil habitantes no interior de Minas Gerais, na região da Zona da Mata, e é composta por oito trabalhadores, sob a orientação da designer que dá nome à marca.
Simone já foi premiada em quatro edições do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, que reconhece as 100 melhores unidades produtivas do setor no Brasil. Neste ano, ela vai expor os produtos pendente Apoena, pendente Azira e pendente Uaná na 34ª Feira Nacional de Artesanato, que ocorre entre os dias 6 e 10 de dezembro, no Expominas, em Belo Horizonte.
A designer cria lustres e luminárias sustentáveis a partir de filtro de café usado e detalhes em fibras naturais de rami e crochê. Com cerca de 4,2 mil objetos enviados para o mundo todo, Simone Oliveira já expôs suas obras em Nova York, Milão, Paris e Santiago, participou de programas de TV e ganhou vários prêmios, entre eles, o de prática sustentável. Atualmente, palestra sobre sustentabilidade e empreendedorismo.
Como tudo começou
A artista trabalhava na lanchonete do pai quando começou a fazer artesanato para complementar a renda da família. Ela decidiu inovar e observou no filtro de café usado uma oportunidade de negócio, ao perceber que a matéria-prima proporcionava um efeito luminoso diferenciado nas peças. “Foi então que encontrou uma maneira barata, lucrativa e ecologicamente correta para criar.
Apoiada pelo Programa Sebrae de Artesanato (PSA), a artesã participou de capacitações para melhorar o acabamento dos produtos e iniciar a gestão do negócio. A marca teve peças divulgadas no Catálogo de Artesanato Minas Gerais, tradicional meio de divulgação do que é feito no estado. "Mensalmente, produzimos cerca de 500 peças, entre luminárias, adornos decorativos e móveis. Atualmente, 70% da nossa produção vai para o Rio Grande do Sul, nosso maior mercado", detalha.
A designer ressalta que tem planos de voltar a exportar, nicho que deixou de trabalhar desde a pandemia. "Estou firmando parcerias com alguns arquitetos e trabalhando na fabricação de móveis de reaproveitamento, que são feitos com base em nossa sucata", conta.
34ª Feira Nacional de Artesanato
Quase dois mil artesãos mineiros e ligados a associações e cooperativas do estado, apoiados pelo Sebrae Minas, vão expor e comercializar seus produtos em dois estandes da 34ª edição da Feira Nacional de Artesanato. O evento é organizado pelo Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE), com o apoio do Sebrae e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, por meio da Diretoria de Artesanato. Um dos espaços do Sebrae Minas é a "Vitrine Conceito Origem Minas Artesanato", que traz os trabalhos de 42 artesãos e unidades produtivas de 34 municípios mineiros.
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