Na tarde de sexta-feira (11), um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais caiu em Ouro Preto, após atender uma ocorrência de queda de um monomotor, resultando na morte dos seis ocupantes da aeronave, sendo eles, quatro militares, um médico e um enfermeiro. O incidente ocorreu quando a aeronave foi acionada para prestar socorro a um acidente aéreo no distrito de São Bartolomeu, que ocasionou o falecimento do piloto Adriano Machado. Após realizar o atendimento, ao retornar para Belo Horizonte, o helicóptero enfrentou problemas e caiu.
Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros, a última comunicação da aeronave indicava falta de visibilidade e segurança para o retorno. Na sequência, a Força Aérea Brasileira (FAB) acionou o dispositivo de emergência do helicóptero, que permite transmitir dados de localização. Equipes de busca, com mais de 80 profissionais, trabalharam durante 12 horas até localizarem os destroços da aeronave e os corpos das vítimas em uma área de serra íngreme.
As causas do acidente continuam sob investigação pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O tenente Barcellos indicou que condições meteorológicas podem ter contribuído para a tragédia, mas as investigações estão apenas começando.
As vítimas do acidente incluem o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, experiente piloto que participou das operações de busca e salvamento após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O sargento Welerson Gonçalves Filgueiros, o sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva e o tenente Victor Stehling Schirmer. Além deles, estavam na aeronave o enfermeiro Bruno Sudário França e o médico Marcos Rodrigo Trindade, que também atuava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Contagem.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e foram velados em conjunto no domingo (13) com homenagens do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e a presença de autoridades como o Governador Romeu Zema.