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Lei sancionada em meados de janeiro proíbe o uso de smartphones durante a aula e também no recreio e nos intervalos. Medida vale para educação básica, que abrange pré-escola, ensino fundamental e ensino médio Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. Em 15 de janeiro, o presidente Lula sancionou a lei que proíbe o uso de celulares em todas as escolas públicas e privadas do país durante o período das aulas e do intervalo – medida que vale para educação básica, que abrange pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Agora, no ano letivo que se inicia, as escolas terão que se adaptar para atender às novas normas e os estudantes precisam se preparar para uma rotina livre de telas. Educadores afirmam que o uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos causa distrações em aula, prejudica o aprendizado dos alunos e compromete também a socialização de crianças e adolescentes. Neste episódio, Luiza Tenente, repórter de Educação do g1, relata a Natuza Nery o que testemunhou nas reportagens que fez em escolas que já adotavam a proibição. Ela conta casos de crianças que se recusavam até a se alimentar e de jovens com crise de abstinência. E que, passada a fase de adaptação, houve melhoras significativas de desempenho escolar e convívio. Natuza conversa também com Fabio Campos, pesquisador em educação e tecnologia do TLTL, o Laboratório de Tecnologias Educacionais Transformadoras, da Universidade de Columbia (EUA). Ele explica como deve ser a fiscalização nas escolas e como pais e professores avaliam a medida. O que você precisa saber:Entenda o projeto que limita uso de celulares em escolas, sancionado por Lula sem vetos'Precisamos dar limites', diz ministro da Educação sobre veto de celulares nas escolasSem celular na escola: alunos citam 'crises de abstinência', melhora nas notas e mais socialização; 'como a saída de um vício', diz professoraAntes 'melhor do mundo', Finlândia vê desempenho dos alunos cair e tenta encontrar erro; modelo inspirou BrasilLousaReprodução