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Pague Menos diz que fim do auxílio não afetou venda e retoma aberturas de lojas



Empresa elevou seus estoques de produtos no primeiro trimestre, antes do reajuste de medicamentos autorizado anualmente, em abril O comando da rede de farmácias Pague Menos disse nesta terça-feira, em teleconferência com analistas, que os dados do primeiro trimestre, com aceleração nas vendas, mostram que o fim do auxílio emergencial não afetou o negócio, numa sinalização positiva ao mercado, e que retomará ritmo mais acelerado de aberturas de lojas na segunda metade do ano.

A receita bruta de janeiro a março foi de R$ 1,9 bilhão, alta de 8,3% em relação ao ano anterior, com crescimento de vendas em “mesmas lojas” (operação há mais de 12 meses) de 9,6% e lojas maduras de 8,7%.

Segundo a diretoria financeira disse nesta terça, o nível de crescimento é alto considerando a base de comparação de 2020 foi impactada pela antecipação de compras relacionada ao início da pandemia.

“Vamos voltar a acelerar reaberturas mais no segundo semestre, porque no segundo trimestre ainda não será possível atingir essa normalização”, disse Luiz Novais, diretor financeiro. “Chegamos a abrir 120, 150 até 170 lojas em um ano. Não devemos voltar a esse pico, mas ainda será número relevante”, afirmou.

Divulgação

Ele ainda informou que a empresa elevou seus estoques de produtos no primeiro trimestre, antes do reajuste de medicamentos autorizado anualmente, em abril, e com isso aumentar rentabilidade no segundo trimestre. Grandes varejistas do setor, com caixa, seguem essa estratégia há anos. A margem bruta da rede foi de 29,8% de janeiro a março, alta de um ponto sobre o ano anterior.

Apesar dessa melhora nos números, a empresa relatou que o aumento do isolamento social neste começo de ano voltou a favorecer as vendas das redes de bairro no período, como ocorreu um ano atrás, no começo da pandemia.

O comando da companhia foi questionado por analistas sobre eventuais aquisições e Mario Queiros, presidente da varejista, disse que há ativos no mercado com taxa interna de retorno (TIR) abaixo do que a empresa considera aceitável, o que limitou movimentos de compras de negócios. A empresa tinha em caixa em março cerca de R$ 86 milhões, versus quase R$ 480 milhões um ano atrás. Em agosto, havia levantado quase R$ 750 milhões (valor bruto) em oferta de ações. Portanto, maior parte do capital já foi consumido. A relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação está em 1 vez — era 2,8 vezes um ano antes, anterior, portanto à oferta.

A rede teve lucro líquido de R$ 44,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 380% na comparação anual. A receita da companhia avançou 6,8% de janeiro a março, para R$ 1,78 bilhão.

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