Informação é da 29ª edição do informativo da plataforma JF Salvando Todos divulgada na sexta-feira (11). Vacina Covid-19Reprodução Rede Amazônica AcreO ritmo de vacinação contra a Covid-19 apresentou queda em Juiz de Fora. A informação é da 29ª edição do Boletim Informativo da Plataforma JF Salvando Todos, da Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF). Veja detalhes do informativo. VacinaçãoAté sexta-feira (11), a cidade registrou 184.273 pessoas vacinadas com a primeira dose e 83.029 com a segunda, conforme dados da Prefeitura.Leia mais:Vacina contra a Covid-19 em Juiz de Fora: público-geral com mais de 57 anos será vacinado e pré-cadastro para outras idades é aberto; veja maisVacinômetro: veja quantas doses já foram aplicadas em algumas das maiores cidades da Zona da Mata e VertentesDe acordo com o boletim da UFJF, no dia 8 de junho, a média móvel do número de primeiras doses de vacinas contra o coronavírus aplicadas era de 464,4 – o que significa uma diminuição se comparado ao dia 25 de maio, quando a média era 2.856,4. Já a média móvel do número de segundas doses era 472,3, dado que representa um aumento expressivo, uma vez que em 25 de maio a média era de 180. O documento ainda mostra que até o dia 8 de junho já haviam sido aplicadas 263.282 doses da vacina no município, sendo 183.479 da primeira dose e outras 79.803 da segunda, o que significa 32% da população de Juiz de Fora vacinada com a primeira dose e 13,9% com a imunização completa. Especificamente na 22ª semana epidemiológica (30 de maio a 5 de junho), foram aplicadas 2.508 primeiras doses e 2.158 segundas doses de imunizantes contra a Covid-19 no município. O professor Marcel Vieira, um dos integrantes do estudo, explica que a diminuição no ritmo das vacinas pode impactar o município, uma vez que os imunizantes têm se demonstrado muito eficazes para o controle da pandemia. “O experimento realizado no município de Serrana (SP), por exemplo, com a vacinação de mais de 95% da população adulta com a CoronaVac levou a uma redução de 80% nos casos sintomáticos, 86% nas hospitalizações e 95% das mortes. Por isso, é extremamente importante avançarmos, cada vez mais rapidamente, com a vacinação em Juiz de Fora e em todo o país”, afirmou.Circulação de pessoas nas ruasO boletim trouxe também informações a respeito da circulação de pessoas nas ruas de Juiz de Fora. A partir de dados do Google Mobility, o estudo estimou que, no dia 2 de junho, havia um percentual 9% maior de pessoas em casa em relação ao período de referência (anterior ao início da pandemia). Esse percentual era 12% maior no dia 26 de maio, indicando uma redução na adesão ao isolamento social.Referente às idas aos locais de trabalho, apresentava percentual 1% menor do que antes da pandemia – esse dado indicava uma redução de 4% no dia 26 de maio. Registrou-se aumento também nas idas às farmácias e aos pontos de venda de gêneros alimentícios, 43% a mais do que o período de referência anterior à pandemia; no dia 26 de maio, havia um aumento de 26%.As idas aos parques também registraram aumento, com percentual 6% menor que no período de referência – essa redução era de 21% no dia 7 de maio. O mesmo foi observado em relação aos estabelecimentos de varejo e recreação: continuaram abaixo do período de referência, com uma redução de 27%; porém, esse mesmo fator era de 38% no dia 26 de maio.Média móvel de mortes e casos confirmadosSegundo o Boletim, o município registrou queda tanto no número de casos quanto de vidas perdidas. O pesquisador explica que, apesar da queda dos números de casos e óbitos, o boletim anterior havia relatado um aumento de 83,9% de registros de casos entre a 20ª e a 19ª semanas epidemiológicas, o que requer atenção e cautela dos juiz-foranos.Leia mais: Covid-19: Juiz de Fora tem queda na média móvel de mortes no início de junhoVidas contadas: após um ano do surgimento da Covid-19, G1 traça perfil da doença em Juiz de Fora“Apenas na 20ª semana epidemiológica (16 a 22 de maio) foram registrados 1.177 casos, sendo a semana com o quarto maior número de registros desde o início da pandemia. Por isso, cientes dos riscos relacionados à circulação de variantes do novo coronavírus e à ainda baixa cobertura vacinal, alertamos para a possibilidade do aumento do número de contágio no município naquele momento. Cabe ressaltar que muitas regiões do país já apresentam aumentos no número de casos e, em outras, este número está estável, mas em um patamar muito elevado”, apontou Vieira.No dia 24 de maio, segundo dados indicados pela Prefeitura, a cidade registrava 32.907 casos confirmados de Covid-19 e 1.594 óbitos de juiz-foranos pela doença.Entretanto, no dia 7 de junho, esses números evoluíram para 34.501 casos confirmados e 1.674 falecimentos em decorrência do coronavírus. Neste cenário, os dados representam o crescimento de 4,8% e 5%, respectivamente, no período de 14 dias. Na 22ª semana epidemiológica (30 de maio a 5 de junho), o município registrou 509 novos casos confirmados e 29 vidas perdidas. No entanto, o boletim aponta uma redução de 51,9% no número de casos e a diminuição de 31% no número de mortes, se comparados à 21ª semana epidemiológica, entre os dias 23 e 29 de maio.Segundo Vieira, as reduções devem sem interpretadas com cautela, pois houve feriado no dia 3 e recesso no dia 4 de junho. “Em função disso, não houve divulgação de registros de casos e óbitos pela Prefeitura de Juiz de Fora entre os dias 3 e 6 de junho, lembrando que a divulgação já não vem sendo feita nos finais de semana. Os números considerados para a 22ª semana epidemiológica incluem apenas registros divulgados entre os dias 31 de maio e 2 de junho, o que pode estar relacionado à redução observada. Precisaremos acompanhar os números das próximas semanas", concluiu.Ainda segundo o documento, apesar de estar apresentando queda, a taxa de letalidade em Juiz de Fora ainda continua superior à de Minas Gerais e a do Brasil, sendo que, em 7 de junho, alcançou 4,85%. Em comparação, a taxa era de 2,89% na Zona da Mata, 2,58% em Minas Gerais e 2,79% no Brasil na mesma data.VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campo das Vertentes