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Ciência e Saúde

Fiocruz vê cenário otimista, mas diz que dados ainda preocupam e pede manutenção de medidas para reduzir transmissão da Covid


Pesquisadores destacam o sucesso da vacinação na prevenção de casos graves. No entanto, estudiosos alertam sobre a necessidade de manutenção de medidas de prevenção para evitar transmissão da doença. Fiocruz

JN

A taxa baixa de ocupação de leitos de destinados aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma evidência do sucesso da vacinação na prevenção de casos graves, segundo a última edição do Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz

Mas, segundo os pesquisadores, é necessário manter medidas preventivas para bloquear a circulação do vírus. A recomendação é de que, enquanto a cobertura vacinal avança, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos devem ser mantidas.

O boletim também pede a manutenção de passaportes vacinais e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de imunização.

Circulação de pessoas

Os pesquisadores afirmam que os dados do Índice de Permanência Domiciliar são próximos de zero, mostrando que a circulação de pessoas nas ruas é a mesma em comparação ao que era observado antes da pandemia da Covid-19.

Segundo os pesquisadores, ainda que muitas pessoas que circulam já tenham sido vacinadas, é preciso manter uma rotina de distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscaras.

Óbitos

O número de mortes causadas pela Covid segue em torno de 500 óbitos por dia. O número revela uma queda em relação ao pico da pandemia observado em abril, quando foram notificados mais de três mil mortes por dia. Por outro lado, os números seguem altos e indicam que há transmissão e incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos.

Ocupação de leitos

Segundo dados coletados no dia 4 de outubro, a taxa de ocupação de leitos é estável em quase todo o país. Na maioria dos estados os níveis são menores do que 50%. O Espírito Santo se mantém na zona de alerta intermediário desde 20 de setembro e é a exceção mais preocupante, segundo os pesquisadores, com taxa de ocupação de 75%.

Entre as capitais, Brasília, com ocupação de 83%, está na zona de alerta crítico.

Na zona de alerta intermediário estão:

Porto Velho (65%);

Vitória (73%);

Rio de Janeiro (65%);

Porto Alegre (63%).

As outras 22 capitais estão fora da zona de alerta.

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