Contrato do metal precioso para abril caiu 0,76%, a US$ 1.985,00 por onça-troy Os contratos futuros do ouro fecharam a sessão desta sexta-feira (11) em queda e perderam novamente a marca dos US$ 2.000 ultrapassada na terça-feira (8), mas acumularam ganhos na semana, em meio aos temores acerca da invasão da Ucrânia.
O contrato do ouro para abril fechou a sessão em queda de 0,76%, a US$ 1.985,00 por onça-troy na Bolsa de Mercadorias de Nova York, mas subiu 0,93% no acumulado da semana. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com o metal, operava há pouco em alta de 0,62%, a 99,114 pontos.
Os contratos do metal operam em queda desde cedo, depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que houve algum progresso nas negociações com a Ucrânia para solucionar diplomaticamente o conflito entre os dois países. Poucas horas antes, Putin determinou, no entanto, que o Exército da Rússia recrute “milhares de voluntários” para lutar na Ucrânia.
Os comentários mais negativos da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que pesaram sobre as ações em Nova York, não foram suficientes, porém, para reverter a queda dos preços do ouro. "De acordo com tudo o que sabemos e vimos, Putin não mostra nenhum sinal de estar engajado em diplomacia séria", disse Harris na Romênia.
Os EUA e o G7 anunciaram também que pretendem revogar o status de "nação mais favorecida" da Rússia em relações comerciais, o que abriria o caminho para um aumento de tarifas sobre a importação de vários produtos do país.