Ministro lembrou que as urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez em 1996 e que, desde então, já foram realizadas 14 eleições municipais e gerais usando o equipamento O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, voltou a defender as urnas eletrônicas nesta terça-feira (17) e afirmou que os equipamentos não podem ser culpados por eventuais derrotas eleitorais.
A fala do ministro aconteceu na abertura da sessão plenária desta terça-feira, quando lembrou que as urnas eletrônicas completaram 26 anos na última sexta-feira.
“As derrotas obtidas nas urnas não são fruto da sua operacionalidade, mas sim da inoponível manifestação do verdadeiro e único titular de todo o poder da República, o povo brasileiro”, disse.
O sistema eletrônico de votação tem sido reiteradamente atacado pelo presidente Jair Bolsonaro, que costuma levantar falsas suspeitas sobre o resultado do pleito de 2018, quando foi eleito.
Fachin lembrou que as urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez em 1996 e que, desde então, já foram realizadas 14 eleições municipais e gerais usando o equipamento.
“As urnas eletrônicas são seguras e seus resultados são fiéis à manutenção da vontade de todo eleitorado brasileiro, com total fidedignidade. Prova disso é que são 14 eleições, entre municipais e gerais, com o voto eletrônico, além de centenas de eleições suplementares espalhadas por municípios brasileiros, todos os resultados espelhando fielmente a expressão da soberania popular”, disse.
Ele afirmou ainda que o Teste Público de Segurança das urnas foi concluído na semana passada e que “não houve qualquer sucesso nas tentativas de invasão do sistema”. “Nosso sistema é moderno, seguro, confiável”, apontou.
Para o presidente do TSE, trata-se de “um dos sistemas de votação mais avançados e seguros conhecidos”. "A urna eletrônica é um patrimônio nacional e uma garantia oferecida à cidadania brasileira de que a sua voz é ouvida na República, de que o seu voto é recebido em igualdade com todos os demais votos colhidos e integra com fidedignidade o resultado eleitoral."
O ministro disse ainda que o voto impresso era suscetível a fraudes e que as urnas foram pensadas para diminuir esse problema. “Todos sabemos, e não custa repisar nesta oportunidade, que a urna eletrônica nasceu para propiciar eleições seguras em um país que vivenciava votações que não eram imunes aos signos da fraude, do voto de cabresto, da intervenção humana e da lentidão nos processos de apuração e totalização.”
Antonio Augusto/Secom/TSE