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COVID em BH: máscaras voltam a ser obrigatórias no metrô e estações


O inciso dois (II) do decreto prevê a obrigatoriedade da máscara no transporte coletivo e nas respectivas estações de embarque e desembarque. O restante da publicação também dispõe sobre o uso em estabelecimentos e serviços de saúde, transporte escolar e serviços de transporte por táxi ou aplicativo.
Essas determinações foram anunciadas nessa quinta-feira (17/11) pela Secretária Municipal de Saúde, Cláudia Navarro, durante coletiva de imprensa. Na ocasião, ela informou que a medida valerá por 15 dias, e voltou a recomendar o uso de máscara para pessoas acima de 60 anos, assim como em áreas com aglomerações e ambientes fechados.
O boletim epidemiológico de BH, divulgado nesta sexta-feira, revela que os casos de COVID-19 praticamente dobraram na última semana. Foram 1.243 testes positivos entre os dias 11 e 17 de novembro. Já entre os dias 31 de outubro e 11 de novembro, foram 636 novos casos.

Primeiro dia de obrigatoriedade tem baixa adesão

Apesar do decreto e dos anúncios feitos pela prefeitura, o primeiro dia da volta da obrigatoriedade do uso de máscaras foi marcado pela baixa adesão no transporte público. Principalmente nos ônibus, que inclusive carregam um aviso em seus letreiros e, mesmo assim, passageiros e motoristas foram vistos sem a proteção na manhã desta sexta.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH), a medida ainda é muito recente. A entidade espera que até o fim de semana passageiros e motoristas estejam cientes das obrigatoriedades, mas, também, está fazendo um trabalho de conscientização.

Instituições de ensino voltam a recomendar uso de máscara 

Na última sexta-feira (11/11), a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) já havia voltado a recomendar o uso da máscara em todos os seus ambientes. Em nota, a universidade destacou a nova escalada no número de casos de COVID-19 e que a pandemia ainda não acabou.
O colégio Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital, segue o exemplo da PUC e recomenda “fortemente” o uso do equipamento de proteção tanto para dentro, quanto para fora das imediações da escola. A recomendação foi enviada por um comunicado aos pais.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira 

Estado de Minas

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