De acordo com o delegado responsável pelo caso, Douglas Mota, o grupo age há 14 meses e seria o responsável por movimentar R$ 3 milhões na cidade. “Essa fase da operação Idrugs foi extremamente qualificada, com a demonstração inequívoca da traficância por parte de todos os envolvidos, revelando, de forma clara, a participação de cada um, além da comercialização de mais de 180 mil pinos de cocaína em um período de 14 meses", destacou o delegado. Ao todo, três suspeitos foram presos. Um homem de 33 anos e dois rapazes de 25. Além disso, foram apreendidos drogas, arma, dinheiro, veículos e outros objetos que vão ajudar na investigação, que iniciou em abril deste ano. De acordo com o órgão, os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Grupo atuava com uma espécie de delivery Segundo o delegado Douglas Mota, a suspeita é que o grupo trabalhava com uma espécie de delivery de drogas. “Eles possuíam um terminal telefônico utilizado exclusivamente para recebimento de pedidos, gerenciamento de recebíveis por meio de pagamentos virtuais e agendamentos de entregas de drogas em Ubá e região, semelhante ao que ocorre com um dos principais aplicativos de entrega de alimentos", explicou o delegado. Além disso, de acordo com a PC, havia um sofisticado sistema de trabalho dentro da quadrilha, em que os traficantes se revezavam em regimes de plantão e entregavam as drogas em motos específicas usadas apenas para essa atividade criminosa. A operação contou com a participação de 22 policiais civis de Ubá, além de policiais das delegacias de Mercês, Rio Pomba, Guarani, Tocantins, Senador Firmino e Visconde do Rio Branco.