A elaboração teve início em fevereiro de 2021. Já nesta quarta-feira (30) serão realizados encontros para ouvir os setores interessados. A cidade de Juiz de Fora vista da UFJFFellype Alberto/G1Um plano que pretende garantir o desenvolvimento sustentável e inclusivo de Juiz de Fora foi lançado pela Prefeitura na terça-feira (29).Em evento no Teatro Paschoal Carlos Magno, a cerimônia de assinatura para a implementação ocorreu com a presença da prefeita Margarida Salomão (PT), secretários municipais e entidades empresariais.De acordo com a secretária municipal de Fazenda, Fernanda Finotti, a elaboração teve início em fevereiro deste ano e nesta quarta (30), serão realizados encontros para ouvir os setores interessados. "Nós estamos levantando as possibilidades daquilo que podemos conceder ao município e vamos começar a ouvir os setores, porque é muito importante que eles se manifestem e digam para nós que tipo de incentivo financeiro e não financeiro pode ajudar a economia da cidade a se reaquecer", explicou. O plano é uma espécie de roteiro para identificação das potencialidades existentes na cidade com o objetivo de consolidar as atividades relevantes na economia local, assim como o capital humano e capacidade de pesquisa. A proposta é alinhar tudo isso com o cultivo e atração de novos empreendimentos em Juiz de Fora que favoreçam a transformação da estrutura produtiva e uma articulação mais intensa com a economia regional. Sobre as potencialidades do município, a secretária contou que o objetivo é incentivar setores que são inovadores, diferentes e que possam contribuir com o município, gerar renda e emprego. "Nós temos iniciativas na UFJF, na economia solidária e nós queremos incentivar esses setores. Toda pessoa que gere renda pro município nos interessa e queremos ajudar. Empregar pessoas, gerar renda e estimular a cidade e o entorno", concluiu. Benefícios fiscaisAinda de acordo com a secretária da Fazenda, Fernando Finotti, a pasta apoiou a elaboração do plano e estudou possíveis benefícios fiscais, como isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a fim de estruturar os projetos que venham a ser apresentados no município, em uma análise econômica e financeira. O PlanoO Plano envolve, basicamente, cinco perspectivas básicas: Criação de um ambiente de negócios mais amigável aos empreendedores, com processos de simplificação de procedimentos e desburocratização; Definição de missões estratégicas que permitam mapear e levar adiante atividades "portadoras de futuro", mas que em Juiz de Fora, apesar de terem grande potencial, encontram-se em estado latente, como os segmentos produtivos do complexo industrial da saúde e o setor de novas energias; Reinserção competitiva de setores tradicionais na cidade, como o têxtil-confeccionista e o de alimentos; Fortalecimento da economia solidária e da economia criativa; Criação de um Plano Geral de Incentivos, que estimule toda a economia local e regional, fixando metas e contrapartidas.Para o secretário Ignacio Delgado, o plano é um guia para a ação e o debate, que só terá êxito se envolver toda a sociedade de Juiz de Fora e for conduzido em sintonia com agências de todas as esferas federativas, organismos e sujeitos locais, regionais, nacionais e internacionais. "Não é um conjunto de fórmulas prontas, nem um pacote de intenções ou medidas impositivas. É um convite para Juiz de Fora refletir sobre sua trajetória e construir de forma compartilhada seu porvir. Um pacto entre as pessoas do presente, com raízes em nossa história e com mira num futuro sustentável e inclusivo", afirmou.VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campo das Vertentes