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Ciência e Saúde

Comediante se inspira na tia para fazer filme sobre demência


Além de protagonizar “Here today”, Billy Crystal é também diretor e roterista O comediante Billy Crystal, apresentador de inúmeras edições do Oscar que se tornou queridinho do público quando contracenou com Meg Ryan em “Harry and Sally: feitos um para o outro”, escreveu e dirigiu “Here today” (algo como “Aqui e agora”). No filme, lançado em maio nos EUA e ainda não disponível no Brasil, ele é Charlie, um roteirista diagnosticado com demência que acaba desenvolvendo uma amizade insólita com Emma, uma jovem cantora interpretada por Tiffany Haddish. O mais tocante é que o ponto de partida para o projeto foi sua tia Deborah, que enfrentou a mesma enfermidade.

Numa das cenas do filme, Charlie diz que precisa acabar de escrever um texto antes que as palavras lhe escapem. A frase foi baseada num diálogo que teve com a tia, autora de diversos livros, que um dia lhe disse: “estou perdendo as palavras...”. A essa altura, Billy e a mulher, Janice, tinham se tornado cuidadores de Deborah e do marido, Ben, irmão do pai do ator. “Aquele momento foi impactante, as palavras eram seu capital, sua riqueza, e era como se ela estivesse prestes a falir. Isso ficou ecoando na minha cabeça”, contou o artista em entrevistas.

Billy Crystal e Tiffany Haddish numa cena do filme

Divulgação

Tiffany tinha uma história familiar similar de demência: sua avó. Quando os dois se conheceram, estava inclusive se mudando para a casa da idosa – já era praticamente a personagem Emma. O comediante é um adepto fervoroso do riso para curar a alma. Prova disso é seu show “700 Sundays”, uma autobiografia que se refere ao número de domingos compartilhados com o pai, que morreu quando o ator tinha 15 anos.

No trailer, que pode ser conferido aqui, Charlie continua a escrever, encorajado por Emma, que também faz uma ponte para que os filhos se reaproximem do pai. Ele decide dedicar o tempo de lucidez que lhe resta para apreciar tudo o que a vida tem a oferecer. Na opinião de Billy, amigos, parentes e cuidadores de pacientes deveriam incentivá-los a continuar fazendo coisas e a estimular a mente, na medida do possível. “Empatia é a palavra que sintetiza tudo”, resume.

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