Para 2022, a projeção ficou em R$ 95,464 bilhões, contra R$ 93,500 bilhões na edição anterior do documento Analistas de mercado melhoraram significativamente sua projeção para o déficit primário do governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, neste ano. No caso de 2022, no entanto, houve ligeira piora na estimativa.
A mediana das estimativas passou de um resultado negativo de R$ 111,596 bilhões para R$ 83,015 bilhões entre as edições de novembro e dezembro do relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.
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Já para 2022, a projeção de déficit ficou em R$ 95,464 bilhões, contra R$ 93,500 bilhões na edição anterior do documento, que traz as projeções das áreas de pesquisa de instituições financeiras e de consultorias econômicas para os principais indicadores fiscais do governo.
A expectativa para as receitas federais em 2021 subiu de R$ 1,840 trilhão no relatório de novembro para R$ 1,864 trilhão em dezembro. Já a estimativa para as receitas líquidas foi de R$ 1,522 trilhão para R$ 1,548 trilhão. Por sua vez, a projeção para a despesa total ficou praticamente estável em R$ 1,629 trilhão.
No caso de 2022, a estimativa para a receita total subiu de R$ 1,944 trilhão para R$ 1,949 trilhão. Já a estimativa para as receitas líquidas foi de R$ 1,606 trilhão para R$ 1,613 trilhão. Por sua vez, a projeção para a despesa total subiu de R$ 1,711 trilhão para R$ 1,713 trilhão.
Já para a dívida bruta do governo geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para este ano subiu de 81,50% em novembro para 81,60% em dezembro. Para 2022, a projeção ficou estável em 84%. Os dados foram coletados até o quinto dia útil deste mês, informa o relatório.