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Chuvas no Rio: Não há necessidade de desligar usinas de Angra, diz Eletronuclear

Por Redação

03/04/2022 às 19:13:58 - Atualizado há

O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, descartou neste domingo (3) a necessidade de desligar as operações das usinas Angra 1 e Angra 2, como reivindicado pelo prefeito de Angra dos Reis após as fortes chuvas que atingiram a região. Para o executivo do órgão responsável pelas duas nucleares, não existe razões técnicas para o desligamento.

Guimarães afirmou que o plano de emergência não está comprometido pelas condições das estradas ou vias de acesso que foram interrompidas por desabamentos e alagamentos causados pelas chuvas. Além disso, afirmou Guimarães em entrevista ao CNN Domingo, da CNN Brasil, o desligamento das usinas prejudicaria o fornecimento de energia no país, em especial na região Sudeste.

O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB-RJ), havia pedido que as usinas fossem desligadas porque a cidade está ilhada e, por isso, não conseguiria acionar o plano de emergência, se necessário.

O presidente da Eletronuclear rebateu afirmando que o plano de emergência considera um raio de 15 quilômetros ao redor das usinas, e que essa região não tem vias de acesso interrompidas.

"O plano está operacional. Não existe razão técnica para interromper as usinas. Não há motivos técnicos para desligamento das usinas", disse o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.

O presidente da Eletronuclear disse que o desligamento das usinas não ajudaria o quadro em Angra dos Reis e ainda reduziria a capacidade de oferta de energia no sistema nacional. Segundo ele, o desligamento de Angra 1 e Angra 2 retiraria 2 mil megawatts do sistema.

"Desligar as usinas não ajudaria em nada a cidade e ainda prejudicaria o sistema de energia pois retiraria 2 mil megawatts do sistema elétrico. Isso afetaria fundamentalmente a região Sudeste por questões de proximidade", afirmou Guimarães.

O presidente da Eletronuclear disse que não há riscos de acidentes nas usinas por causa dos temporais que atingiram a cidade. Segundo ele, essas estruturas são planejadas e construídas com padrões máximos de segurança contra eventos climáticos.

"Esse tipo de usina tem resiliência às condições climáticas. As chuvas não provocaram nenhum impacto. Essa é uma característica dessa forma de geração elétrica", disse Guimarães.

Ele afirmou ainda que o órgão disponibilizou o hospital do órgão e equipamentos para ajudar a cidade neste momento, e que se solidariza com a população de Angra dos Reis. "Temos 1,2 mil funcionários que estão também sofrendo". (Folhapress)

Fonte: O TEMPO
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