Entre os dias 4 e 8 de dezembro, foi realizada a 35ª Feira Nacional de Artesanato, em Belo Horizonte.
Entre os dias 4 e 8 de dezembro, foi realizada a 35ª Feira Nacional de Artesanato, em Belo Horizonte. Mais de 100 mil pessoas visitaram o evento em busca de experiências e produtos tradicionais de todo o país. O Sebrae Minas levou mais de 45 artesãos ligados a associações e cooperativas do estado e 10 agroindústrias para expor e comercializar seus produtos. Nos 5 dias de evento, mais de R$ 650 mil em negócios foram gerados aos empreendedores apoiados pela instituição.
O espaço Origem Minas valorizou o artesanato, a história, a tradição, as crenças e a cultura mineira. Alguns produtos expostos foram carrancas e santos em madeira, bordados, peças em cerâmica, molduras para parede inspiradas nas janelas coloniais, arte sacra, produtos feitos de palha do coqueiro Indaiá, além de várias outras peças decorativas e utilitárias.
A exposição também apresentou a gastronomia mineira de produtos típicos – cafés, cachaças, doce de leite, biscoitos, licores, mel, própolis, geleias, doces de frutas, antepastos, queijos – para potenciais compradores, valorizando ainda mais a qualidade dos itens artesanais feitos no estado.
A iniciativa contou com a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, por meio da Diretoria de Artesanato. A analista do Sebrae Minas Amanda Guimarães destaca que o espaço Origem Minas teve o objetivo de reconhecer os saberes de tradição de artesãos e das agroindústrias que expressam a mineiridade em sua essência. "A ideia foi ampliar o mercado de atuação dos participantes, incentivar o consumo de produtos locais, gerar experiências e valorizar os produtos originários de Minas Gerais. A feira é um excelente ambiente para fazer negócios e contatos e os empreendedores conquistaram seu espaço, ganharam visibilidade e fecharam boas vendas", reforça.
Uma das artesãs participou da feira foi Adriana Xavier, de 39 anos, que mora no distrito de Campo Buriti, em Turmalina. Ela trabalha desde os 10 na produção de peças de filtros, bonecas, flores, moringas, vasos, entre outros, tendo aprendido o ofício com sua avó materna. A artesã se mostrou satisfeita com a participação na feira: "Obtivemos um valor considerável de vendas para o consumidor final, pois aproveitamos o período do Natal, no qual as pessoas buscam presentes originais. Conseguimos, também, fazer bons contatos com vários lojistas do país. Nosso espaço disponibilizado pelo Sebrae ficou em um lugar estratégico, com muita visibilidade para os participantes", afirma.
Os artesãos Adriana Garcia Ribeiro, de Recreio, na região da Zona da Mata, e Roberto de Souza Santos, de Barroso, no Campo das Vertentes, expuseram seus produtos no espaço Origem Minas, do Sebrae Minas, que buscou ampliar o mercado de atuação dos participantes, incentivar o consumo de produtos locais, gerar experiências e valorizar os produtos originários de Minas Gerais.
A Cerâmica Aldeia conta com o trabalho de artesãos de várias idades, pessoas que aprenderam o ofício com Adriana e, hoje, tiram seu sustento do artesanato. "Fico muito satisfeita por fazer o que amo e colaborar com o aspecto social de forma sustentável. Me sinto orgulhosa por contribuir com o sucesso do patrimônio histórico de Recreio, que é a cerâmica", destaca.
Projeto Origem Minas
O projeto Origem Minas foi criado em 2012 pelo Sebrae Minas, em parceria com o sistema Faemg, para fomentar o desenvolvimento, a competitividade e a diferenciação das pequenas empresas do artesanato e da gastronomia do estado. A ideia é levar a “mineiridade” para o Brasil por meio de experiências que traduzam história, qualidade, tradição e exclusividade dos produtos mineiros.
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